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Provas finais do Freio de Ouro ocorrerão durante a Expointer neste domingo (Foto: Maicon Hinrichsen/Palácio Piratini)

 

 

 

Em formato híbrido por conta da pandemia do coronavírus, a 43ª edição da Expointer começa neste sábado (26/9) e vai até o próximo domingo (4/10). Um dos diferenciais neste ano é que a agricultura familiar terá um espaço com 25 barracas para a venda de alimentos no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

Serão 60 agroindústrias participando da comercialização em modelo drive-thru, onde o consumidor se desloca até o local e faz a escolha dos produtos a necessidade de descer do carro.

“As agriculturas familiares são reféns desses grandes eventos. Como a pandemia teve esse impacto negativo, tivemos a ideia de fazer esse modelo de venda para suprir a demanda de consumidores e a necessidade dos produtores. É uma saída interessante e mais segura", afirma o secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Covatti Filho.

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Para a realização do evento, cerca de 1,2 mil pessoas farão o teste do novo coronavírus, entre membros da organização e produtores. Por outro lado, a parte digital contará com palestras sobre temas como pecuária e agricultura, além de um canal reservado para a parte cultural, como shows ao vivo. A inovação também passa por salas de reuniões virtuais para que a indústria e produtores troquem informações sobre novos produtos e serviços.

Testes rápidos serão feitos na chegada ao Parque Assis Brasil (Foto: Secom/Divulgação)

 

O Secretário da Agricultura evita fazer uma estimativa em termos de faturamento ou qualquer comparação com a edição do evento em 2019, quando 420 mil pessoas visitaram o Parque de Exposições Assis Brasil e o volume de negócios foi da ordem de R$ 2,7 bilhões – sendo R$ 2,5 bilhões referentes à venda de máquinas e implementos agrícolas.

“O ano passado foi muito significativo, foi o recorde da Expointer. É claro que a gente não consegue criar comparação (em termos de receita). Mas esse ambiente virtual aproxima o comprador do vendedor, e o que nós queremos é propiciar novas oportunidades de negócios. Por isso, não estamos trabalhando com a expectativa de valores, mas sim com foco no engajamento do público para acompanhar a nossa feira”, explica Covatti Filho.

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Ele explica, ainda, que a ideia é manter a mistura entre a presença física e painéis digitais a partir de 2021, o que pode favorecer produtores impossibilitados de fazer a ponte aérea até o sul do país. “Esse formato virtual vai seguir para as próximas edições da feira. Em virtude da pandemia, encontramos um meio de realizar o evento que pretendemos manter visando ampliar o alcance do nosso público”, completa.

(Foto: Expointer/Divulgação)

 

Raio-X da agropecuária

 

Neste sábado, durante a Expointer, o Departamento de Políticas Agrícolas e Desenvolvimento Rural da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Seapdr) apresentará a Radiografia da Agropecuária Gaúcha 2020.

O levantamento aponta que a receita das propriedades agropecuária, de R$ 67 bilhões, correspondeu a 14% do PIB do Estado no ano passado, de R$ 480 bilhões. Já a receita do agronegócio, soma da lavoura, pecuária, serviços e indústria, registrou R$ 192 bilhões.

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Baseado no valor bruto de produção, os principais produtos agropecuários gaúchos são soja (36%), frango (13%), arroz (11%), bovinos (7%), leite (6%) e milho (5%). Segundo o diretor de políticas agrícolas da secretaria, Ivan Bonetti, os dados da pesquisa são da safra 2019/2020 e, em alguns casos, 2018, junto a órgãos oficiais e privados que desenvolvem levantamentos agropecuários, como Ministério da Agricultura e IBGE. 
Source: Rural

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