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(Foto: Governo de Córdoba/Divulgação)

 

Autoridades fitossanitárias do Serviço de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) afirmaram que as cinco nuvens de gafanhotos ativas no país estão em constante deslocamento e já causam danos em produções de trigo.

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Egressos da região chaquenha do Paraguai, os cinco grupos da espécie Schistocerca cancellata, conhecida como gafanhoto sul-americano, se encontram nas províncias de Tucumán, Salta, Santiago del Estero e Córdoba. 

Não há informações, no entanto, sobre a extensão das nuvens ou a quantidade estimada de insetos em cada um dos grupos. Segundo o Senasa, a nuvem que estava na província de Santiago del Estero se dividiu em duas e rumou para o sul, ingressando na província de Córdoba, onde prejudicou as lavouras.

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“Registramos reclamações sobre a presença da nuvem ao norte de Córdoba entre os municípios de Las Arrias, San José de la Dormida e Capilla de Sitón”, afirmou a agência governamental, por meio de suas redes sociais.

Na última semana, técnicos argentinos emitiram alerta para que os produtores no norte do país continuassem vigilantes. Eles realizaram uma aplicação aérea com químicos em Río del Valle, uma vila e município rural da província de Salta. O Senasa classificou a ação como “bem sucedida”, mas não precisou quanto da nuvem teria sido erradicada.

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Um dos obstáculos são as medidas de isolamento social por conta do coronavírus. "Eles estão monitorando os demais grupos, mas há dificuldades no deslocamento por conta das restrições decorrentes da pandemia da Covid-19", afirmou o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Agricultura do Rio Grande do Sul, Ricardo Felicetti.

O Estado segue em alerta para a situação, mas a preocupação já é menor desde que a nuvem que estava a menos de 100 quilômetros de Barra do Quaraí (RS) foi extinta após operação das autoridades argentinas.
Source: Rural

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