(Foto: Mapa/Divulgação)
O auxílio emergencial aumentou a renda e reduziu a pobreza das famílias rurais. É o que aponta nova edição do estudo especial “Coronavírus e o Agronegócio” feito pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).
Segundo o levantamento, 68% dos moradores de domicílios rurais no país receberam o benefício em junho. E, considerando a faixa de mais baixa renda, a cobertura passou de 85%, em maio, para 92% no mês seguinte.
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Os pesquisadores também verificaram que, graças ao auxílio, a renda média recebida pelas famílias da mais baixa faixa de renda foi de R$ 956 em junho, valor que representou 362% da renda habitualmente recebida por essas famílias, de R$ 264.
Conforme o Cepea, em junho, graças ao auxílio, 7,3 milhões de pessoas saíram da pobreza extrema no Brasil rural, reduzindo de 27,7% para 3,5% a parcela da população abaixo da linha de pobreza extrema. Considerando-se a linha mais branda, a redução na taxa de pobreza devido ao auxílio foi de 55,6% para 33,8%.
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Apesar da importância do benefício na quarentena, pesquisadores do Cepea ressaltam que sua continuidade em um prazo maior é pouco viável devido à situação fiscal do país. Mas destacam que a situação atual demonstra a necessidade de um programa de renda básica ou algo do gênero para atender essa população.
Source: Rural