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(Foto: Getty Images)

 

A secretaria da Saúde do municpio de Chapecó (SC) informou, nesta quarta-feira (22/7) que a administração municipal “não faz distinção entre a população local e os imigrantes, indiferente da sua nacionalidade” ao elaborar ações de prevenção e controle da Covid-19 na cidade. Em nota, a pasta afirma que a atitude “seria ilegal frente a legislação do sigilo médico” e que tem produzido material informativo sobre a doença no nos idiomas: espanhol, francês e crioulo.

“Vale ressaltar, que todos os imigrantes que habitam no Município estão inseridos e recebem o tratamento/acompanhamento nos serviços da rede pública de atenção básica e pronto atendimento”, afirma a Secretaria Municipal de Saúde.

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Testagem mostra contaminação de imigrantes por Covid-19 acima da média em frigorífico de SC

 

A nota foi uma resposta a questionamento feito por Globo Rural, depois que uma ação de testagem em uma unidade frigorífica de grande porte, com cerca de 4,9 mil funcionários. O levantamento apontou um índice de contaminação pelo Covid-19 entre imigrantes até duas vezes superior à média encontrada entre brasileiros.

Entre haitianos, grupo de imigrantes mais numeroso dentro do frigorífico onde o trabalho foi feito, com 818 trabalhadores testados. Destes, 42,79% apresentaram resultado positivo para Covid-19 ante um percentual de 20,26% entre os 3.721 brasileiros testados. Entre venezuelanos, foram 275 testagens, com um índice de contaminação de 30,9%. O levantamento também apontou 39,6% de infectados entre os 48 trabalhadores senegaleses testado, 53,4% dos 15 bangladeshianos atuando na unidade.
Source: Rural

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