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(Foto: Globo Rural)

 

Após duas semanas de vigência, a Secretaria de Saúde do Paraná revogou na noite de quinta-feira (16/7) o protocolo estadual para controle e prevenção à Covid-19 em frigoríficos.

A norma, publicada no início deste mês, foi criticada pela indústria por conter exigências mais rígidas que o estabelecido pelo governo federal, com distanciamento mínimo obrigatório de dois metros.

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“A resolução 855/20 era a norma mais avançada em garantir a proteção dos trabalhadores de frigoríficos no Brasil. Não há qualquer fundamento sobre a motivação para a revogação da resolução”, critica o procurador o trabalho e vice-gerente do projeto nacional de adequação do trabalho em frigoríficos do Ministério Público do Trabalho (MPT), Lincoln Cordeiro.

Segundo ele, “o MPT vê com perplexidade a revogação e vai apurar, dentro de sua esfera de atribuição, os motivos do ato”. “O órgão vai permanecer no seu dever de promotor direitos, priorizando sempre a saúde e a vida dos trabalhadores paranaenses e do país”, ressaltou Cordeiro.

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As normas paranaenses para prevenção da Covid-19 foram editadas semanas após o governo federal publicar a Portaria nº 19, questionada pelo MPT e por entidades representativas dos trabalhadores de frigoríficos.

A indústria, por outro lado, tem defendido a adoção do protocolo federal editado pelos ministérios da Economia, Agricultura e Saúde, que prevê a possibilidade de distanciamento inferior a um metro nos casos em que houver uso de máscaras ou equipamentos de proteção individual.

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Em ofício enviado ao governo do Paraná, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) estimou que o distanciamento mínimo de dois metros poderia levar a uma queda de 50% na produção da indústria frigorífica paranaense. Maior produtor nacional de aves, o Estado respondeu por cerca de 40% das exportações brasileiras de carne de frango no primeiro semestre deste ano.
Source: Rural

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