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(Foto: Reprodução/Youtube)

 

Com 28 anos de atuação no mercado brasileiro, a empresa cearense Amêndoas do Brasil, proprietária da marca A Tal da Castanha, especializada no beneficiamento de castanha de caju, foi eleita a melhor empresa para se trabalhar no agronegócio em 2020, na categoria “Pequenas e Médias Empresas”. O ranking foi elaborado pela Great Place To Work (GPTW) e os resultados desta edição podem ser conferidos aqui. Neste ano, teve o apoio da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e da revista Globo Rural.

A Amêndoas do Brasil possui 583 colaboradores e pelo segundo ano consecutivo, é a vencedora na categoria. A produção da companhia é voltada para o mercado externo, principalmente os Estados Unidos, e, internamente, ao mercado de atacado. “Empresas humanizadas são mais fortes e os resultados são diferenciados. Nosso objetivo é conectar pessoas aos propósitos do negócio”, afirmou a gerente de Recursos Humanos, Sandra Oliveira.

Entre os principais pilares da empresa, eleita também a melhor para a mulher trabalhar, estão a capacitação individual, a comunicação e um trabalho intenso com a comunidade e os colaboradores, além da educação ambiental. “Desenvolvemos, através da educação e de programa de mentoria de líderes, programas específicos de cuidados com as mulheres, que visam a prevenção da violência doméstica e o desenvolvimento delas como profissionais”, explicou Sandra.

As mulheres respondem por 56% do quadro de funcionários e 46% dos cargos de liderança na companhia.

Alceu e Gabriela Gugelmin, da Remasa (Foto: Reprodução/Youtube)

 

Remasa Reflorestamento

Em segundo lugar na categoria pequenas e médias neste ano ficou a paranaense Remasa. Com atuação no centro-sul do Paraná e norte de Santa Catarina, foi fundada em 1973 por uma iniciativa do Grupo Gugelmin como uma empresa incorporadora de áreas de reflorestamento construídas a partir do incentivo fiscal. Hoje, possui 30 milhões de árvores plantadas em cerca de 55 mil hectares nas duas regiões.

Em 2000, a empresa já tinha um efetivo plantio de quase 4 mil hectares. Em 2011, conquistou a certificação florestal FSC, o sistema internacional que reconhece produtos originados do bom manejo. Em 2012, depois de atrair novos investimentos, intensificou a aquisição de ativos florestais e é hoje um dos maiores produtores independentes de toras de pinus do Brasil, tendo uma capacidade de produção anual de 600 mil toneladas de madeira.

Em 2016, a Remasa conquistou a recertificação FSC por mais 5 anos. Gabriela Gugelmin, explica que a Remasa atua com toras de madeira de reflorestamento. Ela atua ao lado do pai, Alceu Gugelmin, e vem sendo preparada para assumir a gestão da companhia. “O futuro é das mulheres desta nova geração. São elas que vão transformar o mundo corporativo”, avaliou Alceu, na empresa desde 1973.

A capacitação e educação dos funcionários é uma preocupação que existe há muito tempo. Há 25 anos, a empresa criou a Escola Remasa, iniciativa que começou com a necessidade de alfabetizar e capacitar seus colaboradores. Dez anos depois, isso se estendeu para os filhos e familiares deles. “Hoje temos outras preocupações, como reter profissionais para trabalhar com modelagens complexas, GPS, simuladores de harvester”, explica Alceu.

(Foto: Reprodução/Youtube)

 

Nutrilite

Em terceiro lugar, o ranking GPTW no agronegócio apontou a empresa Nutrilite, indústria especializada na extração de vitamina C da acerola para a produção de suplementos alimentares como a melhor empresa para trabalhar em 2020 entre pequenas e médias.

Com 1200 hectares certificados, a Fazenda Nutrilite Brasil é a maior fazenda de acerola orgânica do mundo e o maior centro de pesquisa e desenvolvimento da fruta da marca, onde o clima é propício para a produção durante todo o ano. A fruta produzida ali proporciona 100% da vitamina C natural utilizada nos produtos da Nutrilite. A agroindústria processa cerca de 800 toneladas de acerola por mês.

A gerente de RH da empresa, Elisabeth Parente, conta que, entre os principais pilares, estão o investimento nas novas gerações, a mitigação de situações de risco e a transformação da vida dos colaboradores. Pelo segundo ano consecutivo na lista do GPTW, a Nutrilite reforça que o cuidado com os colaboradores é a melhor maneira de prosperar nos negócios.

“A grande dica é que acreditar realmente nas pessoas é acreditar nos negócios. Olhar para o colaborador nos diversos papeis que ele atua como indivíduo. Ser coerente e ter um desejo legítimo de impactar positivamente na vida dessas pessoas. Querer ouvir e melhorar sempre. Não há nada complexo a ser feito”, ressalta a gerente de RH da empresa.

Cuidados na pandemia

As três vencedoras da categoria Pequenas e Médias Empresas reforçaram os cuidados com higiene e segurança para enfrentar a pandemia do novo coronavírus. No Ceará, a Amêndoas do Brasil iniciou as ações preventivas em fevereiro, antes mesmo do governo decretar o período de isolamento.

Não foi diferente na Remasa, no Paraná. Com a pandemia e a necessidade de cuidados extras, o projeto da escola deu origem ao Remasinha, uma iniciativa de cartilhas educativas para ensinar aos filhos dos funcionários a se prevenir do vírus. “O diferencial é a forma com o que você aplica as práticas do que é importante e necessários para os nossos colaboradores, como trata as pessoas, dando oportunidades de crescimento, infraestrutura. Isso vai vir o reconhecimento através do GPTW”, disse Gabriela Gugelmin.

A Nutrilite optou por um contingente mínimo de pessoas trabalhando no site, que é um grande filão de atuação de mercado, mantendo uma operação minimamente enxuta, estimulando o home office e antecipando bonificações e décimo-terceiro salário dos funcionários. Além disso, segundo Elisabeth Parente, foi estabelecido um planejamento estratégico de combate ao coronavírus enfatizando as medidas de segurança.

Transmissão ao vivo

Nesta quarta-feira (8/7) a Globo Rural realizou uma transmissão ao vivo com as três melhores empresas para se trabalhar no agronegócio na categoria Médias e Pequenas. O evento contou com a participação de Hilgo Gonçalves, sócio e embaixador da GPTW e de Eduardo Daher, diretor-executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG).

Assista à integra, abaixo

Source: Rural

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