Skip to main content

(Foto: Nilson Teixeira/Epagri/Divulgação)

 

O volume de maçãs colhido no Sul no Brasil recuou quase 20% nesta safra 2019/20 e somou 939 mil toneladas, de acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Maçã. O motivo foram os efeitos climáticos, como inverno mais ameno, chuvas na primavera e grande déficit hídrico no verão do ano passado.

A variedade mais afetada foi a fuji, que teve quebra de safra bastante expressiva, principalmente em São Joaquim (SC) e em Vacaria (RS). Assim, a estimativa é de que, do volume total colhido neste ciclo, apenas 35% seja de fuji e 60% de gala.

saiba mais

Exportações de maçã cresceram 19% em maio, segundo a Secex

 

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP) apontou que a concentração de frutas miúdas também foi maior, refletindo o clima mais seco no período de enchimento das maçãs.

Segundo agentes consultados pelo centro de estudos, esse cenário reduziu a participação das frutas graúdas (até o calibre 110) no volume total colhido, que deve ser de apenas 20% para a fuji e de 10% para a gala. Como resultado, as cotações das maçãs de maior calibre foram impulsionadas neste ano.

No segundo trimestre deste ano, por exemplo, o preço da gala calibre 110 Cat 1 foi de R$ 89,77 pela caixa de 18 kg, na média das regiões classificadoras, uma alta de 48% frente ao mesmo período do ano passado. A fuji de mesmo perfil foi vendida por R$ 94,81 a caixa de 18 kg, aumento de 68% na mesma comparação.
Source: Rural

Leave a Reply