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Operação aérea contra gafanhotos (Foto: Reprodução)

 

A aplicação de químicos com aviões para combater a nuvem de gafanhotos realizada na quinta-feira (2/7) pelas autoridades fitossanitárias argentinas teria eliminado cerca de 15% da praga, segundo o representante local das Confederações Rurais Argentinas (CRA), Martin Rapetti.

A ação ocorreu nas redondezas da cidade de Paraje El Descanso, na província de Corrientes, em uma área de 115 hectares. A avaliação feita por Rapetti foi enviada ao Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) ao final desta sexta-feira (3/7), após o retorno a campo durante o dia dos técnicos do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) para avaliar a situação.

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Em balanço na noite desta sexta, o órgão governamental não informou o quanto da nuvem foi erradicada. No entanto, foi ressaltado que o tempo frio ajudou a conter a movimentação dos gafanhotos. “No local, verificou-se que a nuvem restante não apresentava grandes deslocamentos, devido às baixas temperaturas. Os gafanhotos fizeram pequenos voos que os levaram a se instalar 4 quilômetros ao sul”, afirma o boletim.

O Senasa alertou, ainda, que as temperaturas acima de 15ºC previstas na Argentina para os próximos dias podem contribuir para a movimentação do inseto. “Amanhã de manhã (neste sábado) será retomado o monitoramento e acompanhamento da nuvem, que de acordo com as condições climáticas previstas, poderão ter um novo deslocamento migratório”, completou o órgão.

Monitoramento

Esta foi a segunda aplicação aérea realizada pelas autoridades fitossanitárias argentinas. A primeira ocorreu no último dia 26, no interior da cidade de Curuzú Cuatiá, também na província de Corrientes, e teria eliminado outros 15% da nuvem.

No Brasil, as autoridades seguem em alerta. Segundo Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, há uma rede de vigilância com 11 técnicos fazendo o monitoramento em cidades na linha de fronteira. A vigilância é realizada em parceria da Emater, órgão de extensão rural do governo gaúcho, junto com as secretarias de Agricultura dos municípios.

Na última semana, Ministério da Agricultura declarou estado de emergência fitossanitária para os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina pelo prazo de um ano. A ação é preventiva para o caso da nuvem cruzar a fronteira com o Brasil.

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Source: Rural

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