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Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, participou do anúncio nesta quarta-feira (Foto: Antônio Araújo/Mapa/Divulgação)

 

O Banco do Brasil anunciou quarta-feira (1/7) a destinação de R$ 103 bilhões para o Plano Safra 2020/2021, volume 11,35% superior ao oferecido na temporada passada.

Embora 90% do montante seja a juros controlados pelo governo, a instituição espera crescimento nas operações a juros de mercado, com aumento de 43% nas emissões de Cédulas de Produto Rural (CPR).

“Nesta safra, vamos ampliar o uso de soluções de mercado. Isso já é resultado das recentes alterações legislativas aprovadas pelo Congresso”, destacou o vice-presidente de agronegócios da instituição, João Pinto Rabelo Júnior.

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No total, o banco espera oferecer R$ 6 bilhões no novo ano-safra ante R$ 4,2 bilhões contratados no ciclo anterior, com taxas de juros entre 6% e 10,5% ao ano. A instituição é responsável por mais de 50% de todo o crédito agrícola oferecido no país, com uma carteira de R$ 185,2 bilhões.

Segundo Rabelo, o cenário incerto para o juros futuro após a crise econômica da Covid-19 deve fazer com que os financiamentos de investimento, com prazos maiores, fiquem no topo do intervalo anunciado, com média entre 8% e 9%. Com isso, essas emissões deverão se concentrar nas operações de custeio, avaliou o executivo.

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Entre as linhas de financiamento a juros controlados, o Banco do Brasil anunciou que vai usar recursos próprios para o Moderfrota, repetindo uma estratégia adotada em 2019. Com isso, o banco dispensará a equalização do governo federal para esta linha de crédito específica, que contará com R$ 2,5 bilhões a títulos controlados, de 7,5%.

De acordo com Rabelo, as mudanças foram permitidas após a aprovação da Lei do Agro, que flexibilizou as regras para o crédito agrícola no país. “Essa mudança legislativa vai nos permitir ir mais a fundo com soluções automatizadas e mais simples, trazendo o mercado de capitais para mais perto do produtor rural”, destacou.
Source: Rural

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