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(Foto: PPI/Divulgação)

 

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) deu parecer favorável à qualificação para privatização da Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. (Ferroeste). Agora, caberá ao presidente Jair Bolsonaro, decidir se acata ou não o parecer.

O pedido de inclusão da ferrovia no PPI foi feito pelo governo do Paraná. Caso o presidente referende a decisão do conselho, o próximo passo é a formação de um comitê para acompanhar a execução do projeto em todas as etapas para sua implementação.

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O comitê é constituído por um representante do Ministério da Economia, por meio da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos, que o coordenará, um representante do Ministério da Infraestrutura, um representante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e dois representantes indicados pelo governo do Paraná.

O prazo para conclusão dos trabalhos é de 360 dias a partir da publicação do ato normativo de sua criação, prorrogáveis por igual período se necessário. A expectativa é de que a ferrovia seja leiloada na B3, até o final de 2021.

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Obra estratégica

Segundo resolução do PPI, privatização da ferrovia visa reduzir o papel do Estado em atividades econômicas e faz “parte de uma estratégia de ampliação da malha ferroviária de interesse do Estado do Paraná e da União”. Criada em 1988, a malha da Ferroeste interliga Cascavel e Garapuava. Em 2016, foi aprovada a sua extensão até Dourados (MS).

A ferrovia chegou a ser privatizada em 1996. Mas, após o consórcio operador da ferrovia deixar de pagar as parcelas do contrato de concessão e de fazer os investimentos estabelecidos no acordo, o controle da ferrovia foi retomado em 2006.
Source: Rural

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