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(Foto: Sergio Ranalli/Ed. Globo)

 

Testes feitos pela Associação dos Produtores de soja e milho de Mato Grosso (Aprosoja) em 330 amostras indicaram que 22,7% dos fertilizantes analisados durante o Circuito Tecnológico Etapa Milho foram reprovados, considerando pelo menos um elemento de macro e micro nutrientes fora do mínimo tolerado.

A reprovação de 74 amostras foi considerado um número alto pelos técnicos da comsisão de sustentabilidade da associação. Segundo a gerente do setor, Marlene Lima, os resultados mostram que o produtor deve verificar a qualidade dos produtos utilizados no plantio.

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“Identificamos um percentual ainda alto na reprovação dos fertilizantes. Por isso, o produtor deve estar atento e acompanhar a entrega dos fertilizantes na propriedade. Também tivemos feedback de produtores que tiveram seu fertilizante fora da garantia e foi reembolsado de alguma forma, com bônus para a próxima safra ou desconto na compra”, disse Marlene.

Produtor em União do Sul (MT), Diogo Molina afirmou que as análises trazem mais clareza sobre o que realmente está sendo usado no campo. "A gente paga caro por um insumo que, geralmente, não está vindo a contento com os níveis de produtos que foram indicados pelo fabricante", observou.

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Por meio do Circuito Tecnológico, produtores do Estado recebem a visita do supervisor de projeto, que faz coleta de fertilizantes e sementes e encaminha para análise em laboratório. Os resultados são entregues ao produtor em até 10 dias, com um parecer técnico.

Nomes das empresas são preservadas, já que a função do programa é orientar o produtor quanto à qualidade dos insumos disponíveis no mercado. “Queremos que o agricultor receba produtos com qualidade, pois são de suma importância no desenvolvimento das plantas”, ressaltou Marlene.
Source: Rural

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