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(Foto: Foto: Ivan Bueno/ APPA)

 

 

 

 

 

Os representantes das indústrias estão preocupados quanto ao abastecimento da soja no segundo semestre. Isso se deve em grande parte às exportações aquecidas e ao baixo nível dos estoques para o mercado interno, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

Segundo pesquisadores do Cepea, a expressiva valorização cambial na semana passada levou ao aumento da demanda externa pela soja brasileira, o que incentivou a liquidez doméstica. Esse cenário, atrelado ao baixo excedente interno, impulsionou os preços da oleaginosa no Brasil.

No início da pandemia de Covid-19 no Brasil, agentes estavam incertos quanto ao consumo de farelo e óleo de soja. No entanto, as procuras doméstica e externa continuaram firmes, especialmente por farelo de soja.

Neste momento, com o câmbio ainda elevado, indústrias, principalmente as da região Sudeste, preferem exportar o derivado ao invés de vendê-lo no mercado interno, fazendo com que uma parte dos consumidores brasileiros de farelo tenha dificuldades de abastecimento.

Projeções

A estimativa divulgada no início de junho pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) indicava uma queda de 49,7% nos estoques finais de soja, para apenas 1,669 milhão de toneladas, bem abaixo da média de 7,2 milhões de toneladas dos últimos cinco anos. A Abiove estima aumento de 5,3% nas exportações (para 78 milhões de toneladas, o segundo maior volume de história) e crescimento de 2,4% no processamento, para o recorde de 44,5 milhões de toneladas.
Source: Rural

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