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(Foto: Getty images)

 

Os recrutas mais recentes na luta contra a Covid-19 estão mastigando feno em um celeiro de Dakota do Sul, nos Estados Unidos.

A SAb Biotherapeutics, empresa de biotecnologia sediada em Sioux Falls, utilizou vacas geneticamente modificadas para bombear anticorpos humanos que subjugam o SARS-CoV-2, que causa a doença, e planeja iniciar testes clínicos ainda em 2020.

 

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A empresa altera geneticamente as vacas leiteiras para que certas células imunológicas carreguem o DNA que permite às pessoas produzir anticorpos. Assim, a técnica permite que os animais fabriquem grandes quantidades de anticorpos humanos contra uma proteína patogênica injetada neles, como a proteína de superfície do novo coronavírus.

“Essencialmente, as vacas são usadas como um biorreator gigante”, explicou em entrevista à revista Science William Klimstra, imunologista viral da Universidade de Pittsburgh, que vem analisando a potência dos anticorpos contra o SARS-CoV-2.

Fábricas de anticorpos

Para fabricar anticorpos para o tratamento ou prevenção de doenças, as empresas geralmente recorrem a fontes como células cultivadas em laboratório ou plantas de tabaco. No entanto, há quase 20 anos, os pesquisadores começaram a desenvolver a abordagem adotada pela Sab Biotherapeutics, para produzir anticorpos no casco das vacas.

As vacas são consideradas boas fábricas de anticorpos. Além de terem mais sangue do que animais menores projetados para sintetizar versões humanas das proteínas, o sangue delas também pode conter o dobro de anticorpos por mililitro que o sangue humano.
Source: Rural

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