(Foto: Divulgação)
A finalização da colheita de soja na Argentina, o amplo estoque norte-americano, o clima favorável ao cultivo nos Estados Unidos e a desvalorização do dólar frente ao real na maior parte da última semana pressionaram os valores da oleaginosa no Brasil nos últimos dias, de acordo com acompanhamento do Cepea-Esalq/USP.
Entre 5 e 12 de junho, os indicadores Esalq/BM&FBovespa da soja no porto de Paranaguá (PR) e Cepea/Esalq para o Estado do Paraná cederam 1,4% e 1,05%, respectivamente, com fechamentos a R$ 105,74 e a R$ 99,81 pela saca de 60 kg na sexta-feira (12/6).
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Os valores internos dos derivados também caíram. No caso do óleo de soja, a pressão veio das baixas demandas doméstica e externa. Em relação ao farelo, as cotações foram influenciadas pela menor demanda interna – com estoques para 15 dias, compradores se mostram abastecidos.
Entretanto, segundo colaboradores do Cepea, o movimento de queda nos valores dos grãos e derivados foi limitado pela retração de sojicultores em comercializar elevados volumes e pelos baixos estoques das indústrias brasileiras.
Os pesquisadores da instituição lembram que grande parte das safras 2019/20 e 2020/21 já foi negociada. As vendas registram, inclusive, volumes recordes quando comparadas com os mesmos períodos de anos anteriores.
Source: Rural