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(Foto: Pedro Revillion/Palácio Piratini)

 

O pecuarista deve esperar preços mais frouxos do milho a partir de meados de junho, avaliou o analista Rafael Ribeiro, da Scot Consultoria. Segundo ele, os preços do grão devem ceder com a entrada da safrinha de milho no mercado, sobretudo a de Mato Grosso.

Entretanto, Ribeiro chamou a atenção, durante live na quarta-feira (27/5), para possíveis geadas em regiões produtoras do sul do país, sobretudo no Paraná, que podem reduzir mais ainda a perspectiva de colheita do cereal.

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O analista citou relatório do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) desta semana, indicando o início dos trabalhos e a previsão de que, a partir de junho, os trabalhos de campo tomem ritmo. O MT é o principal produtor de milho safrinha do país.

Conforme o Imea, até o dia 22 de maio, 0,68% da área semeada no Estado havia sido colhida, atraso de 0,6 ponto porcentual na comparação a igual período do ciclo passado, quando 1,28% do grão já havia sido retirado do campo.

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"Este ligeiro atraso reflete a etapa inicial tardia da semeadura e as condições climáticas menos favoráveis apresentadas em algumas regiões de Mato Grosso", disse o Imea no boletim. "No entanto, mesmo com avanços tímidos, todas as regiões do Estado reportaram que os trabalhos a campo se iniciaram", complementa.

Para Ribeiro, embora relatório do Imea aponte o viés de manutenção de preços firmes, no médio prazo a perspectiva é de cotações mais fracas, conforme avança a colheita da segunda safra no Brasil e aumenta a disponibilidade interna. "Esta é uma oportunidade no médio prazo para a compra de insumos, uma janela para o pecuarista que vai se abrir mais para meados de julho", disse.
Source: Rural

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