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(Foto: Reprodução/Programa Globo Rural)

 

 

Em meio à pandemia do coronavírus e a intensificação da colheita de laranja, a quantidade de fruta aumentou no mercado interno, o que levou à queda dos preços, segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.

“Ainda que a oferta não tenha sido alta, o volume colhido foi suficiente para pressionar os valores dos cítricos de mesa no mês”, afirma o centro. Além disso, a instituição destaca que o fechamento do comércio por conta da pandemia, como restaurantes e padarias, limitou as vendas de laranja.

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Disponibilidade de laranjas deve crescer em abril

 

Com isso, em abril, a variedade hamlin está sendo negociada na média de R$ 25,02 para a caixa de 40,8 quilos, na árvore, redução de 18,7% em relação a março. Para a laranja do tipo pera, a média do mês foi 8,15% inferior em relação ao último mês, com R$ 32,47 para a caixa de 40,8 quilos.

Indústria

Na indústria, mesmo com a previsão de maior oferta em maio, o processamento deve ficar limitado no início do mês, devido à moagem tardia. Isso faz com que frutas precoces sejam destinadas exclusivamente ao mercado de mesa. Por outro lado, a colheita de tardias (valência, natal e folha murcha) deve acabar nas próximas semanas.

Quanto ao limão tahiti, os preços permaneceram firmes em abril, apontou o Cepea. O fim do pico de safra (janeiro a março) diminuiu a oferta, enquanto a demanda seguiu alta. O valor média mensal foi de R$ 17,46 pela caixa de 27 kg, colhida, alta de 39,46% frente a março.
Source: Rural

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