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(Foto: Globo Rural)

 

Entidades representativas da cadeia sucroenergética de todo o país enviaram ao governo documento no qual sugerem medidas emergenciais que, se adotadas em conjunto, permitirão a sobrevivência do setor.

A instituição de um programa de warrantagem (uso de produto como garantia em empréstimo), a isenção temporária da carga tributária federal aplicada ao etanol hidratado (PIS/Cofins) e a restituição da competitividade do etanol, também temporariamente, via incremento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) são as reivindicações do setor.

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O documento-manifesto, enviado na terça-feira (14/4) ao presidente Jair Bolsonaro, relata os impactos da crise do coronavírus para o setor, agravados pelos baixos preços internacionais do petróleo. "Somente as ações do governo federal, se implementadas imediatamente, evitarão o colapso do setor nas próximas semanas", dizem as entidades. 

Etanol

Conforme a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), o etanol, um dos produtos que mais tiveram impacto da crise, tem sido vendido abaixo de seu valor de custo e, se isso continuar, usinas serão obrigadas a interromper a safra que mal começou, com efeitos impensáveis para uma cadeia que envolve produtores de cana, fornecedores de máquinas e insumos, cooperativas e colaboradores em mais de 1.200 cidades brasileiras.

São 370 usinas e destilarias, 70 mil fornecedores de cana-de-açúcar, num total de 2,3 milhões de empregos diretos e indiretos que estão sob ameaça iminente, segundo a Unica. "Previmos uma safra de mais de 600 milhões de toneladas que, se não puder ser colhida, trará a destruição do setor, pondo milhões de famílias em todo o Brasil em situação de desespero", diz o presidente da Unica, Evandro Gussi.

O governo federal conhece o problema e demonstra sensibilidade para buscar as soluções. Nosso apelo é para que as medidas sejam implementadas urgentemente, sob pena de não dar mais tempo

Evandro Gussi, presidente da Unica

 
Source: Rural

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