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(Foto: ThinkstockPhotos)

 

Com a pandemia do coronavírus e a necessidade de isolamento, produtores rurais em todo o país tem usado canais digitais via WhatsApp disponibilizados por entidades setoriais e associações para solucionar problemas durante a quarentena.

Entre as principais dúvidas, estão escoamento da produção em meio à restrição da circulação de veículos, medidas sanitárias para o trato com os produtos, alternativas de crédito rural e a comercialização dos alimentos aos consumidores.

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Coronavírus: CNA e Ministério da Agricultura usam Whatsapp para orientar produtores

 

O canal do Ministério da Agricultura para atender agricultores por WhatsApp, criado em 23 de março, chegou a receber 500 mensagens em um único dia, de todos os Estados. O maior volume veio de Rio Grande do Sul, Bahia, e, principalmente, São Paulo. Hoje, a quantidade de mensagens já é menor: menos 100 por dia.

"No começo, eram diversas dúvidas. Muitas questões abrangentes e algumas mais qualificadas. Boa parte das perguntas era em relação à restrição de veículos. Hoje, recebemos mais questionamentos sobre o abastecimento e o fluxo dos alimentos", afirma Luís Rangel, coordenador-adjunto do Comitê de Crise do Mapa.

Queijo, pescados e folhosas

Rangel ressalta que, apesar da preocupação dos produtores, não há risco de desabastecimento. No entanto, alguns setores foram mais afetados pela crise em razão do fechamento de estabelecimentos como bares e restaurantes. Nessa lista, entram muçarela, pescados e folhosas, como alface e rúcula. 

No caso do queijo, podemos migrar a produção na indústria para o leite UHT, que está com a demanda aquecida. Os pescados exigem um trabalho de estratégia nas vendas, por conta da limitação das feiras livres. Já a preocupação com as folhosas acontece porque são alimentos perecíveis e precisam chegar rápido ao consumidor

Luís Rangel, coordenador-adjunto do Comitê de Crise do Ministério da Agricultura

O Ministério da Agricultura tem feito diversas recomendações para o funcionamento das feiras livres, como uso de máscaras, luvas e álcool em gel e a distância de pelo menos um metro entre as barracas, funcionários e clientes.

(Foto: Arquivo)

 

Mil atendimentos na CNA

 

Outro canal com grande procura é o aberto no fim de março pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Via WhatsApp, o foco é no atendimento aos agricultores em nove categorias: comercialização da produção, crédito rural, exportação, aquisição de insumos, logística, orientações técnicas, saúde do produtor, interrupção da produção e dúvidas particulares.

Em menos de um mês, mais de mil produtores já procuraram a CNA, grande parte de São Paulo, Minas Gerais e Bahia. A maioria das dúvidas é em relação a crédito, venda e escoamento da produção.

A comercialização não foi afetada porque o transporte e os portos estão funcionando. Algumas cadeias sofrem mais, a exemplo de frutas e pescados, que são mercados pulverizados, formado por pequenos agricultores

Matheus Ferreira, coordenador de Inovação do Sistema CNA/Senar

Para esclarecer as dúvidas aos agricultores, há uma equipe com mais de 20 pessoas, entre engenheiros agrônomos e economistas. Já os mais de 100 mil produtores filiados ao sistema Senar podem contatar diretamente os técnicos por atendimento remoto.

Tire suas dúvidas

– Ministério da Agricultura: (61) 99209-3338

– CNA: (61) 93300-7278
Source: Rural

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