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(Foto: Pixabay/Joelfotos/Creative Commons)

 

Nos últimos oito meses, até março de 2020, os financiamentos contratados pelos produtores rurais somaram R$ 140,8 bilhões. O número é 11% maior em comparação a igual período da safra passada e mostra que, até agora, não houve impacto devido ao coronavírus.

Os destaques são para o investimento e o custeio, com montante de R$ 38,6 bilhões e R$ 77,2 bilhões, respectivamente, um crescimento de 20% e de 9%. Os financiamentos para comercialização tiveram redução de 16%, com R$ 15,8 bilhões.

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Os números fazem parte do Balanço de Financiamento Agropecuário da Safra 2019/2020, divulgado nesta segunda-feira (6/4) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura (Mapa), com base nos dados do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor), do Banco Central.

Agricultores familiares

O valor das contratações de custeio pelos pequenos e médios produtores, no do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e no Programa Nacional de Médios Produtores (Pronamp), registraram alta de 17% e 42%, respectivamente. Os demais produtores contrataram 1% a mais, com aumento no valor dos financiamentos.

Houve aumento no número de contratos entre pequenos e médios. No caso dos demais produtores, redução de 31%, concentrada nas operações com recursos provenientes dos depósitos à vista (MCR 6-2 – Recursos Obrigatórios) e da Poupança Rural com subvenção econômica (MCR 6-4), de 33% e 41%, respectivamente.

Segundo o Ministério da Agricultura, essa diminuição evidencia a ampliação do alcance do Pronamp, pela incorporação de médios produtores que estavam contrantando financiamento de custeio nas condições vigentes para os grandes produtores.

Investimentos

Em relação aos investimentos, os realizados dentro do Pronaf e do Pronamp cresceram 18% e 97%, atingindo R$ 10,3 bilhões e R$ 2,1 bilhões, respectivamente. Para os demais produtores, o aumento foi de 17%, passando de R$ 22,5 bilhões para R$ 26,2 bilhões.

Os financiamentos subvencionados (feito nos programas de investimento administrados pelo ministério, com recursos do BNDES, e considerados prioritários) mantiveram-se em alta, dentre os quais o Programa ABC (51%), o Programa de Construção e Ampliação de Armazéns – PCA (42%), o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica – Inovagro (70%) e o Programa de Apoio ao Médio Produtor (97%).
Source: Rural

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