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(Foto: Nacho Doce/Reuters)

 

Em meio à crise do coronavírus, governo, empresas e entidades do agronegócio têm alinhado um discurso de garantia de abastecimento de alimentos no Brasil.

Por meio de comunicados, publicações em redes sociais e propagandas publicitárias, o objetivo é tranquilizar a população para evitar compras excessivas no varejo para formação de estoque domiciliar.

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A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), entidade que representa as indústrias de café torrado e moído do país, informou nesta segunda-feira (23/3) que, apesar dos problemas logísticos e operacionais, "o abastecimento do café seguirá normalmente”.

Os moinhos de trigo contam com estoques de matéria-prima, embalagens e materiais auxiliares em nível compatível com as vendas, mesmo ante o aumento na demanda ocorrido no curto prazo, disse a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo).

Carnes

Também nesta segunda, a oferta de carne de aves e suínos foi garantida por Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em nota conjunta.

“As granjas, as indústrias frigoríficas e os supermercados do Brasil não interromperam seu funcionamento e estão priorizando o cumprimento das normas do Ministério da Saúde com relação às medidas preventivas”, disse o comunicado, citando o compromisso de “manutenção de preços justos” no varejo.

No setor de carne bovina, a Marfrig Global Foods informou, em nota, que as operações de suas 14 plantas espalhadas entre Brasil, Estados Unidos, Argentina, Uruguai e no Chile, estão em operação e continuarão a funcionar, de forma a garantir a oferta nestes mercados e as exportações da companhia para mais de 100 países.

Ministra

No âmbito do governo, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, usou sua conta no Twitter para afirmar, em vídeo publicado no último sábado, que a pasta vem acompanhando todos os dias os fluxos das cadeias produtivas, para que sejam mantidos.

“A agropecuária está incluída nos serviços essenciais porque o alimento é básico para a sobrevivência das pessoas”, enfatizou enaltecendo, também, a figura do produtor rural.
Source: Rural

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