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Fachada da bolsa de commodities de Dalian, na China (Foto: Muyu Xu/Reuters)

 

Os contratos futuros do farelo de soja da China chegaram a subir 3% nesta segunda-feira (16/3), o maior salto durante uma sessão nos últimos 17 meses, em meio a temores quanto ao impacto que o coronavírus pode ter sobre a oferta de grãos do Brasil.

Ao final do dia, os futuros de farelo de soja na bolsa de Dalian acabaram fechando em alta de 1,37%, a 2.747 iuanes (US$ 392,25) por tonelada. A preocupação do mercado é de que o surto da doença possa atrasar ainda mais o envio de cargas brasileiras, após uma lentidão nos embarques causada pelas chuvas no mês passado. Para março, com o tempo mais seco, a expectativa era de uma aceleração de embarques.

"Fundamentalmente, a oferta de soja ainda está bastante apertada em março", disse Xiang Bo, analista da Zheshang Futures.

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A América do Sul é a principal fornecedora da oleaginosa para o mercado chinês. "Espera-se que a oferta (na China) continue limitada na segunda quinzena de março, antes de um alívio em abril", afirmou o gerente de uma grande planta processadora no norte da China.

"No entanto, se o coronavírus afetar o carregamento e o transporte (de soja), a oferta será reduzida novamente em maio", disse o gerente, que se recusou a ser identificado porque não estava autorizado a conversar com a mídia.

Na segunda-feira, os futuros de soja da China subiram 2,6%, para 4.226 iuanes por tonelada.
Source: Rural

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