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Boa noite! Entre os destaques do dia, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, acenou com a possibilidade de juros menores no Plano Safra para a 2020/2021. Ela participou da abertura oficial da Expodireto Cotrijal, em Não-me-toque (RS). MP do Agro tem semana decisiva no Senado. Entre os principais pontos, está a cobrança de 15% de Imposto de Renda sobre o Cbio, o título do Renovabio. E diante do avanço do coronavírus, a OCDE revisou projeções para a economia global.

Crédito rural

(Foto: Cotrijal/Divulgação)

 

Os repetidos cortes na taxa básica de juros devem se refletir no próximo plano safra nacional, a ser lançado em junho. Em visita nesta segunda-feira (2/3) à Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), a ministra da agricultura, Tereza Cristina, afirmou que o governo tem discutido com o Banco Central a possibilidade de reduzir as taxas praticadas nas linhas de crédito agrícola subsidiadas.

"É claro que se a economia continuar saudável e com os indicadores que tem hoje, esses juros com certeza devem cair", afirmou a ministra ao destacar que, neste ano, as taxas já diminuíram. "Temos que lembrar que, no ano passado, tínhamos juros de 14%, 12%. Hoje, estão em torno de 7% a 8% e, para pequena agricultura, o máximo é 4,6%", disse.

MP do Agro

A MP do Agro prevê uma alíquota de 15% de imposto de renda sobre operações com o Crédito de Descarbonização (Cbio), ativo lastreado na eficiência energética das usinas. A cobrança está definida no artigo 60 do projeto de lei de conversão, do deputado Pedro Lupion, que foi aprovado na Câmara dos Deputados está pendente de análise no Senado, o que precisa ser feito até o dia 10 de março.

O texto faz um acréscimo ao artigo 15 da lei do Renovabio (13.576/2017), que determina a negociação do Cbio em mercados organizados, inclusive em leilões. O novo artigo, chamado de 15-A, prevê a cobrança exclusivamente na fonte sobre a receita contabilizada nas operações até 31 de dezembro de 2030.

Coronavírus

(Foto: Ernesto de Souza/ Ed. Globo)

 

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu nesta segunda-feira (2/3) sua previsão para o crescimento global em 2020 de 2,9% para 2,4%, de olho nos impactos econômicos do coronavírus. Este é o nível mais baixo desde 2009.
Para a entidade, o Produto Interno Bruto (PIB) mundial pode ser até mesmo negativo no primeiro trimestre deste ano e cair para 1,5% em 2020, caso a epidemia se agrave. "Os governos precisam agir com rapidez e força para superar o coronavírus e seu impacto econômico", defende a OCDE.

Balança comercial

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,096 bilhões em fevereiro. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (2/3) pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia.

O saldo do mês é pouco menor do que o registrado em fevereiro do ano passado, quando o resultado foi positivo em US$ 3,116 bilhões. O montante de fevereiro foi suficiente para reverter o déficit registrado em janeiro, e o 1º bimestre acumula saldo positivo em US$ 1,361 bilhão.

Safra 2019/2020

O levantamento semanal feito pela consultoria AgRural constatou que até a última quinta-feira a colheita da soja atingiu 40% da área cultivada, com avanço de nove pontos percentuais em relação à semana anterior. O ritmo dos trabalhos está levemente acima da média dos últimos cinco anos, mas continua atrasado em relação 52% colhidos até o final de fevereiro do ano passado.

Mercado

(Foto: Nupur Das Gupta/CCommons)

 

A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) prevê dificuldades de abastecimento para os moinhos a partir de maio, com necessidade de buscar cereal nos países do hemisfério norte, sobre o qual incide a Tarifa Externa Comum (TEC), de 10%.

Segundo a entidade, a Argentina, principal fornecedor de trigo para o Brasil, já comercializou 14,3 milhões de toneladas da safra recorde de 19 milhões de toneladas que colheu em 2019, sendo 12 milhões de toneladas para exportação.
Source: Rural

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