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(Foto: Getty Images)

 

A área de consultoria de agronegócio do Itaú BBA prevê um cenário promissor para o milho em 2020, quando os preços do cereal, seguindo o padrão sazonal, deve flutuar em patamares superiores ao ano passado e acida da paridade com os valores da exportação.

Segundo os analistas do Itaú BBA, os preços devem ser sustentados pela expectativa de redução dos estoques de passagem do milho ao final da safra atual, “mesmo assumindo uma normalidade de produtividade do milho safrinha e redução de 11 milhões de toneladas das exportações”.

Eles argumentam que caso o aumento do consumo doméstico for de apenas de 4 milhões de toneladas, “uma premissa conservadora dado o aumento da produção de proteína animal e expansão da capacidade de etanol de milho”, os estoques seriam inferiores aos da safra 2015/2016, período de preços recordes do grão no Brasil.

Os analistas destacam que, levanto conta este cenário, “qualquer revisão negativa da produção no Brasil pode ser o gatilho para que os preços subam ainda mais no mercado local”. Eles observam que é importante ter no radar que a janela de plantio do milho safrinha tende a ser mais curta neste ano, devido ao atraso no plantio da soja, “o que aumenta o risco do desenvolvimento da lavoura”.

Na avalição dos analistas, players que utilizam o milho como insumo nos seus processos de produção (empresas de proteína animal e etanol de milho) devem ter especial atenção à estratégia de originação do grão ao longo de 2020.

 
Source: Rural

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