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Parlamentares também querem tratar de questões como assistência técnica, pesquisa e inovação (Foto: Agência Brasil)

 

 

 

A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) pretende discutir com o presidente Jair Bolsonaro o orçamento federal para questões como assistência técnica, defesa sanitária e pesquisa e inovação. Foi o que afirmou, nesta terça-feira (11/2), o presidente da FPA, deputado Alceu Moreira (MDB-RS).

Moreira destacou que, nesta quarta-feira (12/2), representantes do colegiado têm encontro marcado com o presidente, em Brasília (DF) e indicou qual será o tom da fala dos parlamentares.

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“Um país que se predispõe a ter como um eixo fundamental de sua economia o agro não pode deixar de representar no orçamento assistência técnica e extensão rural, pesquisa e inovação e defesa sanitária. São eixos da garantia da sustentabilidade na produção. Se não está no orçamento, alguém que trabalhou o orçamento não deu a importância devida”, disse o deputado a jornalistas.

Alceu Moreira argumentou que não é justo uma instituição como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) ter problemas orçamentários enquanto o Brasil tem necessidade de melhorar a sua comunicação científica.  “Podemos exigir tudo da Embrapa. O que não podemos é tirar o seu recurso porque ela como instituição de pesquisa é a mais importante nacional e internacionalmente”, afirmou o parlamentar.

Terras indígenas

 

Moreira fez as declarações depois da reunião semanal da Frente Parlamentar Agropecuária, em Brasília (DF), que teve a participação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Foi discutida a articulação do colegiado em relação a diversos temas legislativos de interesse do setor.

O presidente da FPA disse que um dos objetivos da entidade é “desmistificar” o debate relacionado à produção agropecuária em terras indígenas. Segundo Alceu Moreira, tudo o que for feito nessas áreas deve estar de acordo com a lei. E, citando convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), acrescentou que o indígena tem o direito de fazer o que ele quiser em suas terras.

“Só vai produzir na propriedade o índio que quiser produzir. Mas não tem sentido ele ter 1,311 milhão de hectares no Parecis, do outro lado tem um propriedade de 70 mil, 80 mil hectares em que o proprietário vai muito bem, obrigado, e naquela população indígena, o cidadão ter que fazer balaio”, argumentou o deputado.
Source: Rural

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