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A greve é motivada pelo atraso e parcelamento de salários há 48 meses (Foto: Héber Eduardo Hein/Inspetoria Defesa Agropecuária de Selbach)

 

 

 

 

Fiscais agropecuários do Rio Grande do Sul estão em greve desde o dia 26 de novembro em manifestação ao atraso e parcelamento de salários há 48 meses. A paralisação resulta na suspensão da emissão de Guias de Trânsito Animal (GTAs), que é o documento necessário para o transporte de animais para o abate.

Um levantamento feito pela Associação da categoria (Afagro) mostrou que houve redução de 32,69% no número de bovinos enviados para o abates e de 36,22% nos ovinos. Os números se referem ao período de 26 a 30 de novembro, em comparação com os cinco dias anteriores, quando não havia greve.

O fiscal estadual agropecuário Richard Alves, diretor da Afagro, explica que o impacto da greve pode ser ainda maior devido ao aumento da demanda de carne bovina e ovina para as festas de final de ano. “Vamos mostrar o quanto os servidores públicos são importantes em vários setores e que a fiscalização agropecuária influencia diretamente na economia do Estado”.

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Em relação aos bovinos, 52.736 animais foram enviados para o abate no período de cinco dias antes da greve, mas após a paralização o número caiu para 35.497. Já os ovinos, no mesmo período, sofreram queda de 5.129 para 3.271 animais.

A falta de reposição salarial há 5 anos e o pacote do Governo do Estado que retira direitos e reduz indiretamente a remuneração dos servidores públicos também foram motivos que impulsionaram a greve dos fiscais agropecuários gaúchos.
Source: Rural

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