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Com isso, as ações de processadoras de carne de frango dos Estados Unidos operam em alta (Foto: Globo Rural)

 

A China suspendeu nesta quinta-feira (14/11) as restrições às importações de aves dos Estados Unidos, movimento comercial que foi proibido desde janeiro de 2015, após o surto da influenza aviária. O canal chinês, CGTN, publicou que um órgão federal dos EUA confirmou que o sistema de inspeção de produtos avícolas da China é semelhante ao do país, abrindo caminho para a China exportar produtos avícolas para os EUA também.

Com o avanço da peste suína africana na Ásia, a China precisou diminuir o consumo da sua principal proteína: a carne de porco. O país produz e consome cerca da metade da carne suína do mundo e devido a peste, está adquirindo cada vez mais aves, importando do Brasil e agora, também, dos EUA.

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Com isso, as ações de processadoras de carne de frango dos Estados Unidos operam em alta. Há pouco, Sanderson Farms subia 3,42%, enquanto Tyson Foods e Pilgrim's Pride avançavam 3% e 1,94%, respectivamente.

No fim de outubro, relatos de que o país asiático pretendia liberar as importações já tinham impulsionado os papéis. De acordo com o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, as companhias norte-americanas poderão exportar agora mais de US$ 1 bilhão ao ano em carne de frango para a China.

O Credit Suisse estima que a Tyson exportava cerca de US$ 120 milhões ao ano em pés de galinha para a China antes da proibição. No mês passado, executivos da Pilgrim's Pride disseram que as vendas para a China e Hong Kong poderiam voltar aos níveis anteriores à proibição.
Source: Rural

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