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Empréstimo de US$195 mi terá juros baratos, de acordo com a ministra Tereza Cristina (Foto: Flickr/Pictures of Money/Creative Commons)

 

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou nesta quarta-feira (30/10), a aprovação pelo Senado de um empréstimo de US$ 195 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para investimentos no controle de pragas vegetais e doenças em animais, por meio do Programa de Modernização e Fortalecimento da Defesa Agropecuária (Prodefesa).

“Ontem (terça-feira, 29/10) eu tive a boa notícia, sofrida, suada, mas conseguimos finalmente aprovar um financiamento no Senado de US$ 195 milhões para ajudar a defesa sanitária brasileira”, disse a ministra, durante reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri).

De acordo com o Ministério da Agricultura, o empréstimo tem juros baratos, o que é importante para organizar o sistema sanitário. “Vamos agora lutar no Ministério da Economia para esse dinheiro vir (logo) para cá”, acrescentou a ministra.

O projeto de resolução que autoriza a contratação do recurso foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e, segundo a Agência Senado, agora o texto “segue com urgência para o Plenário”.

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A senadora Kátia Abreu (PDT-TO), que foi ministra da Agricultura entre os anos de 2015 e 2016, afirmou que o programa beneficiará toda a produção agropecuária do país. “Esse é um projeto com que o Ministério da Agricultura sonha há algum tempo. Ele é essencial para melhorar, corrigir distorções e modernizar a defesa agropecuária do país”, ela disse.

Segundo a Agência Senado, US$ 80 milhões serão destinados para o controle e erradicação de pragas vegetais e de doenças de animais (aftosa e outras); outros US$ 80 milhões irão para melhoria na prestação dos serviços de defesa agropecuária; e os US$ 35 milhões restantes irão para iniciativas voltadas à vigilância veterinária, laboratório agropecuário e avaliação de risco.

A preocupação com a defesa sanitária está diretamente ligada ao fato de o Brasil querer expandir suas exportações, em especial à China. “Estamos montando aqui no Ministério um núcleo China que vai trabalhar num fuso meio de dia e meio de noite para atendê-los, para a gente ter o que entregar”, disse Tereza Cristina ao contar que o presidente chinês pediu para o Brasil habilitar mais plantas para exportar carne ao país asiático.

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Source: Rural

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