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Presidente Jair Bolsonaro tem comprimissos em países da Ásia e Oriente Médio (Foto: alan-santos)

 

O presidente Jair Bolsonaro embarcou na noite de sábado (19/10) com destino ao Japão, primeira parada de uma agenda de compromissos em países da Ásia e do Oriente Médio. Ele participará da cerimônia de entronização do imperador Naruhito e tem encontros previstos com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, e com um grupo de dirigentes de grandes empresas japonesas.

O retorno do presidente ao Brasil está previsto para o dia 31. Depois do Japão, ele passará por China, Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita. Integram a comitiva os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura), Osmar Terra (Cidadania), Bento Albuquerque (Minas e Energia) e General Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

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A intenção da viagem é apresentar oportunidades de investimentos, além de aumentar exportações de produtos brasileiros. A China é o principal parceiro comercial e demandante da maior parte da soja embarcada pelo Brasil. Já os países árabes são importantes destinos de produtos halal, conforme os preceitos muçulmanos. A indústria brasileira de frango, por exemplo, é a maior fornecedora global desse tipo de proteína nas condições halal.

Pelo seu perfil no Twitter, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, destacou a importância da visita à China. Em uma mensagem de vídeo que acompanha a postagem, disse que pretende dar continuidade ao que foi tratado na viagem anterior que fez ao país, no mês de maio. E pontuou, entre os principais assuntos da pauta de discussões, a ampliação do mercado chinês para a proteína animal do Brasil.

(Foto: Reprodução/Twitter)

 

A China tem sido o principal foco de uma epidemia de peste suína africana que, de acordo com dados da FAO, órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, já dizimou mais de 6 milhões de suínos só no continente asiático. Para especialistas, o desequilíbrio de oferta e demanda no país provocado pela doença não deve atingir apenas a carne suína, cujos preços estão em alta, mas também outras proteínas, como frango e a bovina.

A indústria brasileira de carnes tem a expectativa de avançar mais no mercado chinês. No início de setembro, o Ministério da Agricultura informou ter recebido 25 autorizações de frigoríficos exportadores, o que aumentou para 89 o número de plantas habilitadas. Mais recentemente, o governo chinês habilitou unidades industriais da Argentina.

A visita do presidente Jair Bolsonaro à China, em particular, será feita em meio a mais sinalizações de um acordo comercial do país com os Estados Unidos, feitas recentemente pelo presidente americano, Donald Trump. A própria ministra Tereza Cristina, ao comentar o assunto, ressaltou que os chineses são grandes parceiros do Brasil e que a situação não teria impacto imediato sobre o agro brasileiro.

*com informações do G1 e da Agência Brasil
Source: Rural

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