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Lourenço Campos observa o gado (Foto: Divulgação)

 

Nos leilões realizados pelo Brasil afora o movimento de vendas está espelhando o bom momento da pecuária. “Nós projetamos um crescimento expressivo para este ano. Caminhamos bem no primeiro semestre, mas agora o número de leilões e de pedidos aceleraram”, afirma Lourenço Campos, da Central Leilões, de Araçatuba (SP), uma das principais do Brasil.

“Negociamos 13.600 animais até a primeira quinzena de outubro. A expectativa é chegar a 16 mil ou 17 mil cabeças vendidas”, o que daria um salto de 30% sobre o número comercializado em 2018.

Lourenço observa que o mercado de touros vai muito bem e reflete a boa fase. “Estamos vendendo 10% acima do ano passado, em média. Como muita fêmea também tem sido ofertada, são necessários reprodutores. Somente até agosto, comercializamos 6.258 deles contra 4.161 no ano passado.”

Segundo Lourenço, é importante situar o aquecimento do setor a partir do segundo semestre. “E atenção: muitos produtores arrematam, e há também aqueles que nos procuram após os pregões interessados na aquisição de gado pronto para dar entrada no cocho. É difícil atender todos os pedidos.”

A explicação para a procura é que a engorda fica mais rápida. Eles estão otimistas com a demanda por carne e querem disponibilizar a oferta, diz Lourenço, que espera, somente neste ano, organizar 170 leilões, ou 20% a mais do que em 2018.

A Frigol e a inteligência

Sabe a velha discussão do produtor com a indústria acerca do rendimento da carcaça do boi. Pois, é a Frigol S.A está utilizando a inteligência artificial para classificar as carcaças e a tecnologia blockchain para a rastreabilidade completa dos bovinos abatidos em suas unidades.

“A inovação insere a Frigol no universo da indústria 4.0 em que o acompanhamento do abate é realizado com segurança e transparência, proporcionando confiabilidade para os pecuaristas e completas informações sobre a origem e as características da carne para os consumidores”, informa Luciano Pascon, CEO da Frigol, localizada em Lençóis Paulistas.

E mais, ele diz: “Estamos integrando as modernas tecnologias aos nossos processos industriais. Os ganhos são de todos. De um lado, ajuda a fidelizar os fornecedores de bovinos, que podem acompanhar os abates em tempo real e com imagens, reforçando sua confiança nos dados coletados; de outro, proporciona informações detalhadas aos consumidores na hora de avaliar os cortes nos supermercados e intensifica a transparência para o varejo, o food service e os importadores das carnes Frigol”, ressalta.

A tecnologia utilizada pela Frigol envolve os conceitos de machine learning, IoT, big data e data science, com a segurança da tecnologia blockchain.

Todo o processo dentro da indústria frigorífica é gerenciado por uma plataforma criada pela empresa EcoTrace, que usa módulos de internet das coisas (IoT), câmeras, sensores, balanças e leitores, instalados em várias áreas da indústria. “Essas tecnologias trabalham em conjunto para oferecer total garantia: da pesagem à desossa”, afirma Orlando Negrão, diretor de operações da Frigol.

Dentro da indústria, a carcaça bovina é avaliada em diferentes momentos, começando com a pesagem de precisão logo após a entrada do bovino na linha de abate. Na sequência, leitores de códigos de barras fotografam as carcaças várias vezes durante o processo. Um computador devidamente alimentado por algoritmos é responsável pela classificação das carcaças.

Frigorífico Silva inova no congelamento individual da carne

O gaúcho Frigorífico Silva está apresentando mais uma boa novidade ao mercado nacional. É a linha IQF Best Beef, que consiste no congelamento individual rápido da carne. No processo, as características do produto, como sabor, cor e odor, não são alteradas. Também são mantidos todos os nutrientes inerentes do produto, segundo a empresa.

A linha chega às gôndolas dos supermercados na segunda quinzena de novembro.
“Resultado de anos de pesquisa e de investimentos do Frigorífico Silva, com sede em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em tecnologia e desenvolvimento, a novidade traz cubos, iscas e bifes de carne bovina congelados de forma individual, mantidos soltinhos dentro de embalagem abre e fecha, facilitando o manuseio e o preparo. O lançamento une aos já reconhecidos diferenciais de qualidade da linha, a segurança alimentar do IQF e a praticidade da embalagem abre e fecha.” Assim, a nova linha é apresentada.

São onze diferentes cortes congelados sem tempero ou temperados com sal: paleta; alcatra; patinho; coxão mole; picanha; contrafilé e coxão duro nas versões bife, cubos ou iscas,  além da carne moída.

Sanphar adquire o Ipeve, de vacinas

A Sanphar Saúde Animal, empresa divisão de saúde animal do Erber Group, adquiriu o IPEVE, empresa brasileira de serviços de diagnóstico e vacinas autógenas, de Minas Gerais. O negócio reforça a presença da Sanphar nas áreas de prevenção e biossegurança.

A empresa anunciou que a aquisição também amplia a atuação da Sanphar  em outras espécies animais no Brasil e reforça sua presença no mercado de aves e suínos. Sanphar e Ipeve passam a gerar mais de 140 empregos diretos e, juntas, se posicionam entre as 15 maiores indústrias veterinárias do mercado brasileiro.

As vacinas autógenas são indicadas para prevenção de doenças infecciosas nas várias espécies animais.
Source: Rural

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