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Papa Francisco: fogo na Amazônia foi "ateado por interesses que destroem" (Foto: Vaticano)

 

O Papa Francisco abriu oficialmente, neste domingo (6/10), o Sínodo da Amazônia, que reúne bispos e especialistas para discutir a situação do bioma e a atuação da Igraja Católica na região. O encontro, que vai até o dia 27 de outubro, é realizado em meio à situação das queimadas, que aumentaram na região neste ano bispos de nove países para discutir as queimadas na Amazônia. A missa de abertura foi realizada na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Durante a celebração, Francisco disse que há pessoas carregam "cruzes pesadas" na Amazônia. Muitos deram sua vida pela região e muito ainda estão a dedicar-se a ela. E disse que é preciso se preservar do que chamou de "novos colonialismos". E sugeriu que as queimadas na Amazônia são fruto de interesses destruidores em relação à região.

"O fogo ateado por interesses que destroem, como o que devastou recentemente a Amazônia, não é o do Evangelho. O fogo de Deus é calor que atrai e congrega em unidade. Alimenta-se com a partilha, não com os lucros", disse o pontífice.

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O Sínodo dos Bispos foi instituído em 1965 pelo Papa Paulo VI com o intuito de reunir especialistas que deem subsídios à Igreja a respeito de determinado assunto. A escolha do tema é atribuição do próprio Papa. O encontro sobre a Amazônia havia sido convocado pelo papa Francisco em 2017, bem antes dos registros de aumento de queimadas na região, especialmente em de agosto, após o ‘dia do fogo’.

Na preparação do Sínodo da Amazônia, foram consultados bispos, população local e outros participantes para elencar os principais temas a serem discutidos. O encontro, no Vaticano, terá a participação de 184 padres sinodais. A delegação brasileira é composta por 58, além de líderes de outras comunidades cristãs e especialistas.
Source: Rural

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