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Em nota, a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) celebrou a medida considerando-a "uma vitória para a alhicultura brasileira" (Foto: Thinkstock)

 

A Secretaria Especial de Comércio Exterior (SECEX) e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia decidiu prorrogar, por até cinco anos, o direito antidumping definitivo aplicado às importações brasileiras de alhos frescos ou refrigerados originárias da China. Segundo a Portaria publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 3, o direito antidumping será recolhido sob a forma de uma alíquota de US$ 0,78 por quilo do produto.

Após avaliação da SECEX, chegou-se à conclusão de que a tarifa antidumping sobre o alho chinês deveria ser prorrogada por mais 5 anos “aplicado às importações brasileiras de alhos frescos ou refrigerados, independentemente de quaisquer classificações em tipo, classe, grupo ou subgrupo”.

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Vale lembrar que essa disputa de antidumping referente à importação de alho chinês teve início em 1994, a partir de pedido aberto pela Associação Goiana dos Produtores de Alho. De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) feito em 2017, os principais produtores de alho no Brasil são os estados de Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, respectivamente.

Em nota, a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) celebrou a medida considerando-a "uma vitória para a alhicultura brasileira". De acordo com o deputado federal Zé Mário (DEM-GO), membro da FPA, o setor do alho brasileiro não poderia acabar, pois "ele garante a subsistência de cinco mil produtores, em sua maioria pequenos e de agricultura familiar”.
Source: Rural

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