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(Foto: Reprodução/AgênciaBrasil)

 

O desmatamento da Amazônia praticamente dobrou entre janeiro e agosto deste ano em relação ao mesmo período no ano passado, mostra um levantamento feito pelo jornal O Globo, com base nos alertas do Deter (Detecção de Desmatamentos em Tempo Real), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram 6,404 mil quilômetros quadrados devastados, 91,9% em relação ao intervalo dos oito primeiros meses do ano, quando foram 3,336 mil quilômetros quadrados.

A reportagem de O Globo destaca que o Deter não é o principal instrumento de medição estatística do desmatamento. Pontua, no entanto, que seus alertas servem para indicar tendência de aumento ou de queda na supressão de vegetação no bioma. E são esses dados que direcionam as ações de campo dos agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama).

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As estatísticas anuais de desmatamento são divulgadas pelo Prodes (Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia), que compila as informações de agosto de um ano a julho do ano seguinte. O primeiro relatório do Prodes no governo Bolsonaro deve ser divulgado em novembro, segundo o jornal.

A reportagem menciona projeções de pesquisadores, segundo as quais a devastação da floresta pode chegar a 10 mil quilômetros quadrados neste ano. O próprio presidente, além do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, questionam a metodologia e os dados do Inpe sobre o desmatamento.

A questão ambiental tem sido tema de questionamentos ao governo dentro do Brasil e de outros países. Especialmente da França, o que já levou a trocas de declarações entre os presidentes Jair Bolsonaro e Emmanuel Macron. Além disso, Alemanha e Noruega suspenderam os repasses para o Fundo Amazônia, usado para ações na região.
Source: Rural

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