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A edição genética permite a modificação do DNA de um suíno sem a inserção de novos genes  (Foto: Ernesto de Souza/ Ed. Globo)

 

O Conselho Nacional de Produtores de Carne Suína dos Estados Unidos (NPPC, na sigla em inglês) quer uma regulamentação menos rigorosa para o uso de tecnologias de edição genética em animais de produção. A associação teme que países concorrentes como China, Canadá e Argentina, que têm legislação mais flexível, saiam na frente na modificação do DNA de animais para torná-los resistentes a doenças e obter outros possíveis benefícios para a indústria. A edição genética permite a modificação do DNA de um animal sem a inserção de novos genes.

Na atual estrutura regulatória dos EUA, a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) considera a edição genética em animais uma nova droga veterinária, uma posição que diverge da de outros países que têm uma abordagem mais flexível. "Apesar de todo o potencial da tecnologia, nossa atual proposta regulatória nos deixa em enorme desvantagem", disse Andrew Bailey, principal conselheiro científico da NPPC.

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Segundo o conselho, os esforços para educar os consumidores sobre o assunto vão acabar fazendo com que eles comecem a aceitar carne de suínos geneticamente editados. "Temos muito trabalho a fazer na comunicação com o público", disse o diretor de ciência da NPPC, Dan Kovich. Ele disse que a edição genética é diferente e que os consumidores vão entender isso, e entender que a tecnologia pode levar a uma redução do uso de antibióticos e da perda de animais para doenças.

A empresa de criação de suínos The Maschhoffs, dos EUA, está considerando exportar alguns de seus animais de reprodução para a China, onde existe uma pesquisa em edição genética focada em desenvolver animais resistentes à síndrome respiratória e reprodutiva dos suínos, uma doença fatal que causa grandes perdas aos criadores. O presidente da The Maschhoffs, Bradley Wolter, disse que sua companhia está monitorando uma parceria entre a empresa de biotecnologia Genus e a Beijing Capital Agribusiness para desenvolver e comercializar esses animais na China. De acordo com Wolter, se a regulamentação nos EUA não for menos rigorosa, produtores chineses poderão ter uma vantagem competitiva. 

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Source: Rural

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