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Com briga entre EUA e China, demanda por soja do país asiático migrou para a América do Sul. (Foto: Marcelo Curia/Ed. Globo)

 

 A guerra comercial entre Estados Unidos e China, a peste suína africana (PSA) e a oferta de grãos na América do Sul devem prejudicar mais ainda a demanda chinesa por soja norte-americana em 2019, segundo a agência de classificação de risco Fitch. A agência diz que o lucro dos fazendeiros norte-americanos deve, por isso, ser afetado negativamente e a volatilidade do preço do commodity, aumentar.

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Desde julho do ano passado, a China tarifou a soja norte-americana em 25% e aumentou as importações provenientes da América do Sul. As exportações norte-americanas para o país asiático caíram 75% em 2018 com a tarifação. Mesmo após a retomada da compra de grãos, no primeiro trimestre de 2019, a diferença negativa ainda é de 48% em comparação com o primeiro trimestre de 2018.

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A redução nos rebanhos suínos chineses devido à peste suína resulta em uma demanda menor por farelo de soja. O Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China estima queda de 20% no inventário de suínos desde agosto de 2018. Para a agência de classificação de risco, a demanda chinesa vai se recuperar, mas o timing depende da extensão da epidemia de PSA.

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Com o prospecto de uma guerra comercial, as compras futuras de soja poderão ser provenientes da América do Sul, por preços elevados, desde que haja oferta suficiente disponível.

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Source: Rural

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