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Toras de madeira (Foto: Pixabay)

 

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (25/4) a operação Arquimedes. Com o apoio do Ministério Público Federal, a ação investiga um esquema de corrupção que envolve servidores do Ibama, engenheiros florestais, detentores de planos de manejo e proprietários de madeireiras. Os envolvidos liberavam a extração ilegal de madeira na floresta Amazônica, segundo a PF.

Foram feitas seis prisões temporárias, expedidos 23 mandados de prisão preventiva e 109 mandados de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos nos Estados do Acre, Amazonas, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Roraima, São Paulo e no Distrito Federal. Também houve bloqueio de R$ 50 milhões nos CNPJs das empresas investigadas e outras 18 medidas cautelares foram autorizadas. Segundo informações do jornal A Folha de S.Paulo, R$ 47 milhões foram bloqueados da empresa Amata S.A. Entre os presos está o ex-superintendente do Ibama, José Leland Barroso.

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A suspeita é a de que os responsáveis pela regulação ambiental faziam vista grossa na concessão de autorizações para desmates. A mesma operação Arquimedes apreendeu, em dezembro de 2017, 400 contêineres em um porto em Manaus com 800 metros cúbicos de madeira com a documentação irregular que pertenciam a mais de 60 empresas. O destino era variado, eram Estados brasileiros e países da Europa, Ásia e América do Norte.

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Essa operação marca o início da utilização de uma tecnologia de imagens de satélite que possibilita a Polícia Federal identificar novos focos de desmatamentos, o que levou a uma melhor fiscalização, resultando no aumento das ações nos locais.

Os investigados pela Arquimedes poderão responder pelos crimes de falsidade ideológica nos processos de concessão e fiscalização de planos de manejo florestal sustentável, extração e comércio ilegal de madeira, lavagem de bens, direitos e valores, corrupção ativa e passiva, além de constituição de organização criminosa.

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Source: Rural

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