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Azeites são produzidos uma vez ao ano e para cada litro do produto são necessários 10 kg de azeitona. (Foto: Herdade Esporão)

Cultivada de outubro de 2018 a janeiro deste ano, a última safra de azeites da portuguesa Herdade Esporão chega ao Brasil como a segunda leva do produto 100% produzida em lagar próprio. A proposta foi a de encurtar o tempo desde a colheita da azeitona até o processamento, de modo a oferecer mais frescor, sabor e qualidade à mesa.

A empresa foi fundada em 1973, na região do Alentejo, e desde então tem se consolidado como uma das maiores exportadoras de vinho e azeites do mundo. No Brasil, a Esporão atua há cerca de 20 anos e mais de 50 outros países também importam da empresa.

Para Henry Garcia Araújo, gerente de Marketing da Qualimpor, uma das importadoras brasileiras, os azeites Esporão se destacam no mercado pelo controle de qualidade e cuidado em garantir a redução do tempo de produção, o que faz com que sejam entregues produtos cada vez mais frescos e, portanto, mais saborosos.

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Lagar próprio encurtou tempo de produção. (Foto: Herdade Esporão)

A oleóloga Ana Carrilho, responsável pela implementação do novo lagar da empresa em 2017, explica que os azeites são produzidos uma vez ao ano e que, para cada litro do produto, são necessários 10 kg de azeitona.

“Nós tentamos fazer o melhor azeite possível, embora não sejamos nós a fazer o azeite, afinal quem faz é a azeitona. O que nós fazemos é extrair o suco. O melhor azeite é aquele que está dentro da azeitona e o tempo é inimigo da qualidade – ao contrário do que se diz, muitas vezes, em relação ao vinho: que o mais velho é o melhor. E isso nem sempre é verdade. No caso do azeite, porém, isso nunca é verdade”, completa a oleóloga.

Nova safra

A Esporão apresenta seis versões de azeite.O primeiro deles é o Olival dos Arrifes Orgânico, que é produzido a partir das variedades Cobrançosa e Arbequina, ideal para quem procura algo genuíno e pleno de sabores. Já o segundo trata-se do Selecção Extravirgem, feito com as variedades Cobrançosa, Picual, Cordovil e Frantoio, e recomendado para aqueles consumidores mais exigentes e indicado para acompanhar vegetais e hortaliças cozidas.

O terceiro tipo é o Cordovil Extravirgem, azeite monovarietal que tem características do tipo Cordovil, isto é, sensação de amargor e picante. Por sua vez, a quarta versão é a quem contém a Galega Extravirgem, mais tradicional azeitona de Portugal. Seu sabor é suave e ideal para complementar pratos de sabores intensos.

O quinto azeite disponível é o Extravirgem, com perfil suave e harmonioso, que equilibra aromas frutados típicos das azeitonas Cobrançosa, Arquebina, Cordovil, Carrasquenha, Galega e Frantoio. Por fim, a sexta versão é o Virgem, resultante da conjugação de vários tipos de azeitonas tradicionais do Alentejo.

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Source: Rural

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