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Há expectativa de excessos de chuvas sobre a região Sul e diminuição sobre o Norte e Nordeste, além de tendência de leve aumento das temperaturas médias na região central do País (Foto: José Medeiros/Ed. Globo)

 

O fenômeno climático El Niño deve influenciar moderadamente o outono deste ano, que começa nesta quarta-feira, 20. c (70% de chance), mas a manifestação será fraca no período.

O El Niño diminui a temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico e, com isso, há expectativa de excessos de chuvas sobre a região Sul e diminuição sobre o Norte e Nordeste, além de tendência de leve aumento das temperaturas médias na região central do País.

"Existe um aquecimento da área oceânica próxima à costa da Argentina e mais acentuada no Sudeste do Brasil, que favorece as condições de instabilidade atmosférica e, consequente, precipitação no Sul", diz o Inmet.

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A previsão de temperaturas acima da média não elimina a possibilidade de geadas, principalmente nas regiões serranas à medida que o inverno se aproxima. No Sudeste, as chuvas virão dentro da faixa normal ou ligeiramente acima do normal e massas de ar frio com maior frequência podem vir somente a partir de maio.

Para o Centro-Oeste, a previsão do Inmet indica probabilidade das chuvas ocorrerem dentro da normalidade ou pouco acima da média em grande parte da região, exceto no noroeste de Goiás, onde existe a possibilidade de precipitações mais fracas. A partir de maio, tem início o período seco na parte central do País. "Não está descartada a possibilidade da ocorrência das primeiras geadas e friagens sobre Mato Grosso do Sul e sul de Goiás", prevê o instituto.

No Nordeste, a diminuição da temperatura das águas próximas à costa pode reduzir as chances de chuvas até o fim do outono. O clima quente poderá ficar acima da média em toda região, principalmente no semiárido. Já no Norte, este período é marcado por chuvas frequentes e intensas, acarretando na subida das águas de rios e igarapés e consequente alagamento em áreas próximas a mananciais. Denominado popularmente de inverno amazônico, estende-se até meados de maio, quando a instabilidade migra para o noroeste do Brasil.

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Source: Rural

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