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Aumento da estimativa de área levou a revisão da expectativa para a produção (Foto: Ernesto de Souza/ Ed. Globo)

 

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou sua segunda estimativa da safra de algodão 2018/2019, que prevê a colheita de 1,791 milhão de toneladas de pluma, volume 31,9% acima do colhido na temporada passada. Em novembro, a projeção do Imea era de aumento de 17,1% para 1,590 milhão de toneladas de pluma.

A revisão para cima na estimativa do Imea se deve ao aumento de área, já que a produtividade se manteve em 277,8 arrobas por hectare. Na primeira projeção, divulgada em novembro, a expectativa era de aumento de 18,1% no plantio, parta 937,7 mil hectares. Os dados divulgados nesta segunda-feira mostram aumento de 32,5% no cultivo, para 1,052 milhão de hectares.

Ao avaliar os dois períodos de plantio em separado, o Imea prevê 79,6 mil hectares na primeira safra e 972,8 mil hectares em segunda safra. “Pode-se observar que novamente haverá uma redução na área de primeira safra, projetada na ordem de 36,3%, já para área de segunda safra o efeito foi inverso, aumento de 45,4%.”

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Os analistas do Imea explicam que este movimento continua sendo reflexo da valorização dos preços da pluma no mercado internacional no ano passado, e da busca do produtor por melhores resultados nos cultivos de segunda safra.

O balanço feito pelo Imea até a última sexta-feira mostrou que o plantio do algodão encerrou a semana alcançando 90,78% da área prevista para o cultivo da fibra em Mato Grosso, exibindo um avanço semanal de 18,36 pontos percentuais.

Estes resultados trazem números satisfatórios, segundo os analistas, pois segue 19,62 pontos à frente da safra 2017/2018. “Na região oeste, maior produtora de algodão em MT, foi observado um aumento de 18,92 pontos em relação ao mesmo período, atingindo 91,23% da sua área prevista para o cultivo.

Segundo os analistas, em algumas regiões de Mato Grosso os produtores relataram a ocorrência de chuvas, entretanto sem apresentar impactos significativos para a colheita da soja e, consequentemente, para a semeadura do algodão. Eles observam que as precipitações podem ser benéficas, “principalmente com o processo de semeadura chegando ao fim, de forma a proporcionar boas condições ao campo e favorecer o processo de desenvolvimento do algodão mato-grossense”.

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Source: Rural

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