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Rio Paraopeba foi contamiando pela lama da barragem da Vale (Foto: Gaspar Nóbrega/SOS Mata Atlântica)

 

A Fundação SOS Mata Atlântica relatou, nesta sexta-feira (1/2) que as primeiras impressões são de qualidade ruim da água do rio Paraopeba, atingido pela lama da barragem um da Mina do Feijão, que se rompeu, em Brumadinho (MG). A entidade realiza uma expedição com percurso de 356 quilômetros ao longo do curso d’água.

No primeiro dia, quinta-feira (31/1), a equipe monitorou dois pontos. O primeiro a 100 metros antes da área afetada pela lama. O segundo, no município de Mário Campo, vizinho a Brumadinho. Os analistas chamaram o rio naquelas áreas de “tijolo líquido”, com zero de oxigenação e nível de turbidez até 100 vezes maior que o recomendado para rios e mananciais.

expedicao-sos-paraopeba (Foto: Gaspar Nóbrega/SOS Mata Atlântica)

“Os dois pontos monitorados pela equipe estavam com qualidade de água ruim. Essa região está localizada no marco zero do deslizamento da barragem, entre o Córrego do Feijão e o município de Mário Campos”, diz a nota divulgada pela Fundação.

Nesta sexta-feira (1/2), segundo dia da expedição, a equipe da entidade analisa a água do rio na área urbana de Brumadinho. Depois parte para São Joaquim de Bicas, onde estão localizadas comunidades indígenas e assentamentos de sem-terra. Em seguida, parte para Betim, onde está a Usina Termelétrica de Igarapé.

No sábado, a equipe passa por Pará de Minas e Juatuba. “Nessa região é onde está sendo feita a barragem de contenção de rejeitos em área de captação de água. Lá, conseguiremos saber se essa estratégia está funcionando ou não”, diz Malu Ribeiro, especialista em água da SOS Mata Atlântica.

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Source: Rural

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