Segundo informações da Vale, a barragem tinha 11,7 milhões de m3 de rejeitos antes do rompimento.(Foto: Lalo de Almeida/Ed.Globo)
O Boletim de Monitoramento Especial do Rio Paraopeba, elaborado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), informou que a lama com rejeitos da barragem da mineradora Vale pode chegar à foz do Paraopeba, no município de Felixlândia, entre os dias 15 e 20 de fevereiro. A localidade fica a quase 200 quilômetros de Brumadinho, onde houve o acidente.
A nascente do Paraopeba fica no setnido oposto, no município de Cristiano Otoni, mesorregião metropolitana de Belo Horizonte
De acordo com boletim da CPRM, a “água turva” percorre a Rio Paraopeba a uma velocidade de 1 km/hora e na terça-feira (29/1) à noite, os rejeitos deverão alcançar o município de São José da Varginha e, entre os dias 5 e 10 de fevereiro, a Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo, entre os municípios mineiros de Curvelo e Pompeu.
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O Serviço de Monitoramento especial emite dois boletins sobre as águas contaminada do Rio Paraopeba, um a partir das 11h e o outro a partir das 17h. A previsão da velocidade dos rejeitos é baseada em dados observados/coletados em campo, considerando as características da bacia hidrográfica.
Segundo informações da mineradora, a barragem de rejeitos que se rompeu ocupava uma área de 249,5 mil metros quadrados e o volume armazenado era de 11,7 milhões de metros cúbicos. A barragem foi construída em 1976, pelo método de alteamento a montante. A altura da barragem era de 86 metros e o comprimento da crista de 720 metros.
Source: Rural