O Porto de Paranaguá alcançou 86% da movimentação de 2017, que foi a maior da história do terminal paranaense (Foto: Fernando Martinho/Editora Globo)
O Porto de Paranaguá movimentou de janeiro a outubro 19,2 milhões de toneladas de soja em grão, farelo de soja, trigo e óleo vegetal. O volume supera em 13% tudo o que foi movimentado nos 12 meses do ano passado, de 17 milhões de toneladas.
Em nota, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) diz que os embarques de soja em grão puxaram o desempenho, com 13,177 milhões de toneladas nos 10 meses, 15% acima do acumulado de 2017, de 11,409 milhões de toneladas.
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O diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Lourenço Fregonese, atribui o resultado ao aumento da capacidade de escoamento pelo porto paranaense e à produtividade do campo.
No acumulado do ano a movimentação de farelo já é 7% maior que a registrada no ano anterior. Foram 4,8 milhões de toneladas exportadas em 2018, contra 4,5 milhões em 2017. A exportação de trigo supera em 28% o acumulado do ano passado, com 216.787 toneladas entre janeiro e outubro de 2018. Na movimentação de óleos vegetais o aumento foi de 9%, passando de 935.611 toneladas para pouco mais de 1 milhão de toneladas.
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Considerando todos os produtos, o Porto de Paranaguá alcançou 86% da movimentação de 2017, que foi a maior da história do terminal paranaense. O acumulado em 2018 soma 44,4 milhões de toneladas, enquanto o ano passado registrou 51,5 milhões.
O diretor de operações da Appa, Luiz Teixeira, diz que dois fatores devem ter impacto nos números deste ano: a greve dos caminhoneiros, em maio, e o grande volume de chuvas, principalmente em outubro. "No período de greve deixaram de ser movimentadas 648 mil toneladas de produtos, incluindo líquidos, cargas gerais, grãos, fertilizantes e outros", revela. Em outubro, segundo a Appa, 16 dias de chuva paralisaram principalmente o carregamento de grãos e a descarga de fertilizantes. "O porto não carrega grãos e farelo com chuvas nem descarrega fertilizantes. Não podemos ter risco do grão ficar úmido, pois fermenta e estraga", explica.
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Source: Rural