Ilustração: Bárbara Malagoli
Com o DNA de crescimento sustentável e de boas práticas corporativas de cidadania herdado de seus fundadores japoneses, a Ihara, líder pelo sexto ano consecutivo da categoria Defensivos Agrícolas, mantém sua estratégia de pesquisa e investimentos em longo prazo para oferecer novos produtos ao agricultor brasileiro. A retração do mercado no último ano não afastou a empresa de suas metas.
Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), a venda de defensivos somou US$ 8,9 bilhões em 2017, uma queda de 7%. A receita da Ihara, no entanto, caiu apenas 3%, fechando o ano em R$ 1,138 bilhão. Já o lucro da atividade foi de R$ 163 milhões e o endividamento caiu de 69,5% para 57,3%.
O executivo Júlio Borges Garcia, há 30 anos na empresa, oito deles como presidente, destaca que o crescimento contínuo da Ihara se deve ao planejamento estratégico implantado principalmente nos últimos dez anos em parceria com os acionistas japoneses, com o redesenho da atuação e do portfólio da empresa no Brasil.
Júlio ressalta que, nos últimos 50 anos, o Japão foi responsável pelo desenvolvimento de 50% das moléculas químicas para herbicidas, fungicidas e inseticidas do mundo. “O Japão é, sem dúvida, a maior base de pesquisa e inovação em termos de moléculas e novos componentes e hoje temos parcerias com quase todas as empresas japonesas do setor.”
Os investimentos anuais totalizaram R$ 50 milhões. Além de montar novas plantas de produção e investir em lançamento e promoção de seus produtos, a Ihara aumentou em mais de 15% sua força de vendas, com a contratação de mais pessoal para demonstração direta dos defensivos aos clientes, e elevou o número de iniciativas com fundações, universidades e instituições de pesquisas.
Nos próximos meses, a empresa deve lançar mais cinco produtos, somando 20 novas soluções em dois anos, para proteger a lavoura de doenças, pragas e ervas daninhas. Cinco outros defensivos para cana, algodão, soja e trigo deveriam estar disponíveis até o final do ano, mas ainda aguardam registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
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Source: Rural