(Ilustração: Bárbara Malagoli)
O mercado de sementes no Brasil deve registrar crescimento no ano que vem. Pelo menos é o que espera o diretor superintendente da Jotabasso, Airton Francisco de Jesus. “Haverá um crescimento da área plantada na safra 2019/2020 nas regiões onde atuamos e, com isso, a demanda por sementes aumentará também”, diz o executivo, que projeta crescimento para a empresa, sediada em Ponta Porã (MS). “Vamos participar desse mercado crescente.”
A Jotabasso atua nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que neste ano tiveram uma forte demanda por sementes. “Mas faltaram algumas variedades, embora isso não tenha se refletido diretamente nos preços”, avalia Airton. “O dólar subiu, o grão subiu, mas não refletiu diretamente no preço da semente. A demanda para a safra que está sendo plantada foi positiva e a rentabilidade tende a ser melhor que no ano passado. Vamos ter um resultado bacana”, avalia o executivo. No ano passado, a companhia registrou o melhor desempenho econômico entre as empresas do segmento e sagrou-se vencedora da categoria Sementes do Melhores do Agronegócio. A receita líquida da Jotabasso cresceu 32,5% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 217,41 milhões. O valor foi o segundo entre as mais bem ranqueadas do setor, mas a evolução do faturamento foi a maior da lista.
Airton acredita que três fatores contribuíram substancialmente para que os números da empresa fossem os melhores. O primeiro, um planejamento rigoroso para escolher as variedades de sementes que o produtor está demandando e colocá-las no mercado. Os testes começam dois anos antes da comercialização. “São variedades que ainda não estão no mercado. Temos, todos os anos, um trabalho dentro das nossas estruturas chamado variedades pré-comerciais. Trabalhamos com os parceiros de licenciamento e avaliamos. Quando lançamos um produto, ele tem de estar com potencial de produtividade maior que o do mercado”, diz.
O segundo fator de sucesso, segundo ele, é a experiência da equipe, calcada em décadas de atuação no mercado. E o terceiro, o constante reforço na infraestrutura de recebimento, secagem e armazenagem das sementes.
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Source: Rural