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CEO da BRF, Pedro Parente afirmou que as atividades da empresa são afetadas pela guerra comercial entre os Estados Unidos e a China (Foto: Globo Rural)

 

A guerra comercial estabelecida entre os Estados Unidos e a China afeta "muito fortemente" as operações da BRF, disse o CEO da companhia de alimentos, Pedro Parente, durante o Seminário INTL FCStone, na capital paulista.

O executivo destacou que os grãos são o primeiro elo da cadeia de proteína animal, por serem os insumos para a ração, e compõem mais de 60% do custo de produção de aves e suínos.

"Houve uma crescente demanda de produtos brasileiros para China" em decorrência das tensões entre chineses e norte-americanos, o que encarece os grãos internamente.

Ainda sobre a questão da alta dos insumos, Parente destacou o crescimento na demanda interna por milho para a produção de etanol em usinas de Goiás. Ele classificou o caso como uma tendência para o segmento de biocombustíveis.

Peste suína

Quanto a questões externas, o CEO da BRF comentou que o Brasil ainda está protegido do surto de febre suína. O problema foi constatado na China, distante geograficamente do Brasil.

Do ponto de vista sanitário, o tema é uma preocupação para o setor de proteína animal. "Temos uma relativa proteção porque estamos distantes, mas isso não quer dizer que estamos totalmente livres". Já em uma visão comercial, Parente considerou que existe uma oportunidade de exportação pelo Brasil, caso os chineses precisem de uma demanda adicional para complementar a oferta interna no país.

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Source: Rural

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