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Apesar da queda nos preços internacionais, a São Martinho conseguiu fixar, até 30 de junho, 504,52 mil toneladas da atual safra, ou 87% da oferta com a cana própria (Foto: Petra Bensted/CCommons)

 

O diretor financeiro e de Relações com Investidores do Grupo São Martinho, Felipe Vicchiato, afirmou nesta terça-feira, 14/8, em teleconferência com analistas, que a companhia não espera aumento de preços de etanol no Centro-Sul até outubro deste ano, por conta da oferta em alta do setor. No entanto, com fim do processamento das usinas previsto para aquele mês na maioria das usinas, devido à seca, a oferta do biocombustível também será menor e os preços se recuperarão.

Com capacidade para estocar 70% da produção, as usinas da São Martinho devem, segundo o executivo, ampliar a venda de etanol no segundo semestre, com o escoamento de até 65% da oferta de 2018/2019 nesse período e com preços mais remuneradores. Com a política operacional e comercial, a São Martinho espera ampliar o preço obtido com a venda de etanol no primeiro trimestre, de R$ 1.727 por metro cúbico, para entre R$ 1.800 e R$ 1.850 por metro cúbico na média da safra.

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No caso do açúcar, apesar da queda nos preços internacionais a São Martinho conseguiu fixar, até 30 de junho, 504,52 mil toneladas da atual safra, ou 87% da oferta com a cana própria. A fixação ficou em 14,49 cents por libra-peso, ou R$ 1.126 por tonelada, ante um custo estimado de R$ 850 por tonelada.

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Source: Rural

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