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Embarques de milho foram prejudicados pela greve dos caminhoneiros (Foto: José Medeiros/Ed. Globo)

 

As exportações brasileiras de milho totalizaram 142,9 mil toneladas em junho, 75% a menos que o volume embarcado em junho do ano passado, de 563,2 mil toneladas. O faturamento com os embarques foi de US$ 26,4 milhões, 71% abaixo da receita US$ 90,8 milhões obtida em igual mês de 2017. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (3/7), pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e consideram 21 dias úteis.

Na comparação com o mês de maio, quando foram enviadas ao exterior 56,9 mil toneladas de milho, o volume exportado no mês passado foi 151% maior. A receita obtida em junho com as exportações superou em 181% a de maio, que chegou a US$ 9,4 milhões. O aumento de um mês para o outro reflete a chegada no mercado dos primeiros lotes colhidos da safrinha 2017/2018. Além disso, os embarques de maio foram comprometidos pela paralisação dos caminhoneiros na última semana do mês.

Já a queda dos embarques e da receita em relação ao ano passado decorre, em boa medida, do fato de os preços oferecidos por compradores domésticos no último mês terem sido mais atrativos para os vendedores do que os apresentados por exportadores. Outro fator de desestímulo foi a falta de conclusão do debate sobre o tabelamento do frete rodoviário no País.

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Com os embarques de junho, o volume total de milho exportado no acumulado do ano chega a 5,195 milhões de toneladas, 62% acima das 3,208 milhões de toneladas enviadas ao exterior em igual período do ano passado. A receita cambial obtida entre janeiro e junho, de US$ 830,50 milhões, foi 30,8% maior que a de US$ 634,7 milhões registrada nos primeiros seis meses de 2017.

O preço médio do cereal exportado no último mês, de US$ 184,50 por tonelada, foi 14,4% superior aos US$ 161,2 por tonelada de igual mês do ano passado. O valor da receita cambial de junho também foi 11,2% maior que o preço médio de US$ 165,9 por tonelada apurado em maio deste ano.
Source: Rural

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