O catalão Marc Reichardt será o novo presidente da Bayer no Brasil, confirmou a assessoria de imprensa da empresa. Até o momento, Reichardt atua como membro do Conselho Executivo da divisão Crop Science (Ciência de Cultivos) da Bayer. No Brasil, já havia atuado como chefe de Operações da companhia alemã entre 2006 e 2013. Ele substituirá Theo van der Loo, que vai se aposentar.
Em 7 de junho, a Bayer disse em comunicado que o processo de integração da empresa com a Monsanto começaria em aproximadamente dois meses, no início de agosto. Este passo depende de a Bayer atender às exigências impostas pelo Departamento de Justiça dos EUA – o órgão condicionou a integração à conclusão da venda de ativos para a Basf. A assessoria de imprensa não informou, contudo, a data da vinda do executivo para o Brasil.
Com a conclusão da aquisição da Monsanto, a marca norte-americana será extinta e as ações da empresa não serão mais negociadas na Bolsa de Nova York. Os acionistas da Monsanto estão recebendo US$ 128 por ação. No início de junho, três agências de classificação de risco rebaixaram o rating da Bayer.
>>> Monsanto anuncia licença da soja XTend para a Corteva
>>> Bayer conclui refinanciamento de compra da Monsanto com emissão de títulos
>>> Câmara discute fusão das multinacionais Bayer e Monsanto
No dia 5, a Fitch rebaixou o rating de longo prazo de A para A-, com perspectiva estável. Na ocasião, a agência disse que o rebaixamento de apenas um nível refletia a expectativa de que a Bayer deve eliminar a alavancagem nos próximos quatro anos "graças à sólida capacidade de geração de fluxo de caixa livre (FCF) pós-fusão".
A Fitch avaliou, também, que a compra da Monsanto "aumenta a exposição do grupo (alemão) ao mercado das ciências agrícolas que é, em certa medida, mais cíclico e vulnerável às flutuações dos preços das commodities do que o mercado farmacêutico, que é menos volátil". Já a Moody's rebaixou a Bayer para Baa1, de A3. A S&P passou a classificar a Bayer como BBB, ante A- anteriormente.
Source: Rural