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O aumento salarial do agronegócio pode estar atrelado a mudanças no perfil do indivíduo que trabalha no setor (Foto: Thinkstock)

Um estudo realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), com base em informações da PNAD Contínua, constatou que entre 2012 e 2018 o salário médio pago ao trabalhador do agronegócio cresceu mais que o recebido pela média da economia brasileira.

Os cálculos do Cepea mostram que, considerando-se as pessoas empregadas, no agronegócio o crescimento da remuneração foi de 10% de 2012 para 2018, enquanto que para o Brasil foi de 6,36%.

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Pesquisadores do Cepea destacam que, diante dessa dinâmica, “a diferença entre os salários do setor (tipicamente menores) e os da média brasileira tem diminuído a cada ano”. Eles explicam que o aumento na média salarial do agronegócio, por sua vez, pode estar atrelado aos aumentos de rendimentos para indivíduos isoladamente e também a mudanças no perfil do indivíduo que trabalha nesse setor.

Segundo pesquisadores do Cepea, entre 2012 e 2018, caiu em 4,6 pontos percentuais o peso do segmento primário, que tipicamente paga menores salários, no total de ocupados no agronegócio.

Já para o segmento de agrosserviços, a participação nesse mesmo período aumentou em 3,8 pontos percentuais. Em relação ao nível de instrução, de 2012 para 2018, houve diminuição de 10,3 pontos percentuais. Na participação da mão de obra com escolaridade inferior ao ensino médio no total de ocupados no agronegócio, enquanto que a participação dos indivíduos com ensino superior (completo ou incompleto) aumentou em 4,2 pontos percentuais.
Source: Rural

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