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A projeção atual da Conab é de produção de 58,21 milhões de toneladas de milho safrinha (Foto: Pedro Revillion/Palácio Piratini)

 

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no levantamento da safra de grãos divulgado nesta terça-feira prevê uma queda maior na produção do milho safrinha, devido ao déficit hídrico enfrentado pelos produtores no Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, em parte de Minas Gerais, Goiás, além de Maranhão, Piauí e Tocantins.

Os técnicos da Conab observam que a estiagem foi severa, apesar de a temperatura não ter alcançado valores tão elevados ao longo de abril e maio. Os números revistos em junho mostram a produtividade do milho 7,6% abaixo do levantamento passado e sendo 9,6% menor do que a última safra. “A estimativa é que o país colha, em média, 5.029 kg/ha nessa safra, ante aos 5.564 kg/ha na safra.”

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A projeção atual da Conab é de produção de 58,21 milhões de toneladas de milho safrinha, volume 13,6% abaixo das 67,38 milhões de toneladas colhidas na safra passada. Em relação à estimativa de maio, que previa 62,68 milhões de toneladas, a redução é de 7%.

 

Segundo a Conab, o plantio está praticamente finalizado em todo país, faltando um pequeno percentual na região Norte/Nordeste. A estimativa atual é de queda de 4,4% na área plantada, com o cultivo de 11,575 milhões de hectares, confirmando a primeira redução de área do milho safrinha nos últimos nove anos.

As sondagens realizadas pelos técnicos da Conab mostraram que grande parte dos produtores reduziram o pacote tecnológico utilizado nessa safra, uma opção para reduzir os custos da cultura, o que contribuiu para reduzir o potencial produtivo da cultura.

Os técnicos constataram que o desenvolvimento vegetativo do milho safrinha, em geral, correu dentro da normalidade, mas grande parte da produção no estágio reprodutivo (floração e enchimento do grão) foi impactada com a redução das precipitações no final de abril e em maio.
Source: Rural

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