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Confira os destaques desta segunda-feira (28/3)

Destaques do Dia (Foto: Estúdio de Criação)

Preço da soja 

O preço da soja no mercado brasileiro caiu nos últimos dias, com a queda do dólar e a proximidade da finalização da colheita da safra 2021/2022 no país. O indicador medido pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com base no Porto de Paranaguá, voltou a ficar abaixo de R$ 200 a saca de 60 quilos. Entre os dias 18 e 25 de março, a referência medida pela instituição recuou 4,3%. Na sexta-feira (25/3), fechou a R$ 193,27 a saca. Já entre os derivados, os pesquisadores do Cepea destacam que os preços do farelo também tiveram recuo nos últimos dias.

Produção de soja em lavoura (Foto: REUTERS/Jose Roberto Gomes)

Abastecer carro com etanol vale mais a pena em 4 estados

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 Estados e no Distrito Federal na semana passada, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. O preço caiu em outros oito Estados. No Amapá, não houve levantamento. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,28% na semana em relação à anterior, de R$ 4,938 para R$ 4,952 o litro. 

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do etanol hidratado ficou em R$ 4,686 o litro, baixa de 0,17% ante a semana anterior. O maior preço médio estadual, de R$ 6,450, foi observado no Amapá. Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 5,38%, a R$ 4,699.

Bomba de combustível (Foto: Max Pixel/Creative Commons)

Guerra impede exportação de carne à Rússia

Embora a Rússia tenha sido destino de apenas 2% das exportações de carnes do Brasil no último ano, a decisão do país de iniciar uma guerra na Ucrânia que já dura mais de um mês se tornou mais um fator de risco para a indústria frigorífica nacional. Com as negociações suspensas com o país desde o início do conflito, o setor amarga novo aumento nos custos de produção, sobretudo em aves e suínos, e tem visto piorar uma crise logística que, desde 2020, vem inflacionando o frete marítimo internacional.

Carne frigorífico (Foto: Getty Images)

Preço do milho

O preço do milho vem caindo nos últimos dias. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), menor demanda e necessidade maior de comercialização de lotes da safra de verão estão entre os fatores de pressão sobre as cotações. O indicador medido pela instituição, com base em Campinas (SP) está abaixo dos R$ 100 a saca de 60 quilos, e acumula leve queda, depois de chegar a ter uma alta de quase 7% no mês. Só entre os dias 18 e 25 de março, o indicador medido pela instituição caiu 5,47%. Na sexta-feira (25/3), fechou a R$ 96,98 a saca de 60 quilos. No acumulado do mês, até a última sexta-feira, a referência acumula baixa de 0,37%.

Produção de milho (Foto: REUTERS/Henry Romero)

Programas de financiamento à exportação

A restrição de recursos nas contas do governo federal está prejudicando programas oficiais de apoio à exportação, travando garantias e colocando em risco financiamentos, segundo informações do Ministério da Economia e dados reunidos por representantes da indústria. As dificuldades envolvem o Fundo de Garantia à Exportação (FGE), que oferece uma espécie de seguro a empresas que vendem para destinos fora do país, e o Proex Equalização, programa no qual o governo arca com custos envolvidos nos financiamentos para reduzir os juros pagos pelos exportadores. O Ministério da Economia reconhece limitações e problemas nos programas e diz que tem buscado alternativas para que sejam feitas recomposições orçamentárias.

Porto de Santos (SP) (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

Efeitos da queda do dólar

O dólar comercial incia a semana abaixo dos R$ 4,80, depois de vários dias de queda no mercado cambial brasileiro. As cotações estão bem abaixo dos níveis de meses atrás, quando superavam os R$ 5. O produtor rural deve ficar atento aos movimentos da taxa de câmbio, que influenciam não apenas na receita da produção de que ele exporta, mas também nos custos com insumos, que, em parte, são vinculados à moeda americana. Quanto mais o dólar sobe, melhor para as vendas dos produtores rurais, que conseguem exportar e faturam mais com o dólar alto, mas é ruim para quem precisa importar e gastar mais na hora de fechar os custos da safra.

Agronegócio é parte da causa e um dos mais afetados pela queda do dólar (Foto: Thinkstock)

Alta nos embarques de café

A Cooxupé estimou nesta sexta-feira (28/03) um crescimento nos embarques aos mercados externo e doméstico para 6,8 milhões de sacas de 60 kg de café em 2022, com a maior cooperativa de cafeicultores do Brasil buscando originar mais produto de não cooperados para reduzir os efeitos das geadas do ano passado, que impedirão que as árvores atinjam seu melhor potencial. Já a exportação da Cooxupé, maior exportadora de café do Brasil, foi estimada em 5,9 milhões de sacas em 2022, ante 4,9 milhões de sacas em 2021, quando houve uma estabilidade ante 2020. Em 2021, os recebimentos somaram 5,6 milhões de sacas, com os não associados respondendo por um volume menor nas entregas, de 1,1 milhão de sacas.

Colheita de café (Foto: REUTERS/Luisa Gonzalez )

Mandioca é versátil e nutritiva

A mandioca, também conhecida como “macaxeira” ou “aipim”, é um tubérculo tipicamente brasileiro. Rica em nutrientes, a planta fez parte da cultura indígena nativa e, com a colonização portuguesa, foi incluída na culinária e posta, junto ao arroz e ao trigo, como uma das principais fontes de carboidratos no país. Segundo Joselito Motta, especialista da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Mandioca e Fruticultura, o produto é um ingrediente muito versátil nos pratos e consegue se adaptar a diversas necessidades dos seres humanos. O pesquisador indica que, nos últimos anos, a mandioca tem sido “redescoberta” pelos brasileiros.

Mandioca (Foto: Divulgação/Ambev)

 
Source: Rural

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